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Sete brasileiros com chances de medalha nos Jogos de Tóquio

Time Brasil foi o 13º colocado nos Jogos do Rio e espera melhorar o desempenho na edição japonesa, que será aberta dia 23

O Brasil terminou a última edição dos Jogos Olímpicos, a Rio-2016, com seu melhor desempenho na história, em 13º no quadro de medalhas, com sete ouros, seis pratas e seis bronzes. Apesar de todos os inconvenientes causados pela pandemia da Covid-19, como o cancelamento de campeonatos preparatórios e entraves para treinar — além do fato de os investimentos no esporte nacional terem caído após os Jogos em casa, no Rio —, o país chega aos Jogos de Tóquio com esperanças de alcançar sua melhor participação.

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Confira, abaixo, sete atletas com chances de ouvir o hino nacional:

1 – Alison dos Santos – 400m com barreiras

Enquanto o mundo do atletismo vibra e aponta os holofotes para o norueguês Karsten Warholm, campeão e recordista mundial dos 400m com barreiras, o jovem Alison dos Santos colhe seus frutos discretamente. Aos 21 anos, Piu, como é chamado, é a maior promessa do atletismo brasileiro e vai estrear em Olimpíadas depois de obter o sétimo lugar no seu primero mundial, em 2019. Apesar da forte concorrência na sua prova, que além do favoritíssimo Warholm, conta com Rai Benjamin (EUA) e Abderrahman Samba, do Catar, o jovem chega aos Jogos de Tóquio em grande fase. Atual líder da Liga de Diamante (o circuito mundial de atletismo) e terceiro no ranking mundial, Piu já bateu o recorde sul-americano cinco vezes neste ano e pode surpreender.

Marque na agenda: (horários do Brasil)

Eiminatórias

29 de julho (quinta-feira) a partir das 21h

Semifinal

1 de agosto (domingo) a partir das 7h

Final

2 de agosto (segunda-feira) a partir das 21h

2 – Pâmela Rosa – Skate (Street)

SAO PAULO, SP, BRAZIL - 2019/09/22: The 20-year-old Brazilian Pamela Rosa wins in the final of the skate street World Championship, at the Anhembi exhibition pavilion, in the north of São Paulo. (Photo by Thiago Bernardes/Pacific Press/LightRocket via Getty Images)
Pâmela, durante evento no Anhembi em São Paulo Thiago Bernardes/Getty Images

O Brasil vai com uma das equipes mais fortes do mundo para a estreia do Skate em Jogos Olímpicos. Entre nomes consagrados como o de Letícia Bufoni e jovens prodígios, como a caçula Rayssa Leal, a “fadinha”, de 13 anos, é Pâmela Rosa quem surge como presença brasileira quase certa no pódio. Aos 21 anos, desde os 19 a paulista de São José dos Campos é líder do ranking mundial da categoria Street. Seis vezes medalhista nos X Games e Campeã do mundo em 2019, Pâmela ficou na quarta posição no último mundial, realizado em Roma no mês de junho. Acima dela ficaram justamente Rayssa (3ª) e as japonesas Aori Nishimura (1ª) e Momiji Nishiya (2ª). O resultado na capital italiana mostrou quais deverão ser suas principais concorrentes pelo primeiro ouro do Skate Olímpico.

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25 de julho (domingo) a partir das 21h

3 – Isaquias Queiroz – Canoagem

Isaquias Queiroz conquista a medalha de prata na canoagem de velocidade
Isaquias Queiroz conquista a medalha de prata na canoagem de velocidade Guito Moreto/O Globo/NOPP

Destaque em um esporte pouco conhecido no Brasil, Isaquias Queiroz faz história na canoagem. Seis vezes campeão mundial em provas variadas, o baiano de Ubaitaba se tornou, nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, o primeiro brasileiro a ganhar três medalhas em uma única Olimpíada: duas pratas (nas provas C-1 1000 e C-2 1000) e um bronze (C1-200). Para Tóquio, a expectativa é de uma nova batalha com o alemão Sebastian Brendel, tricampeão olímpico e que o derrotou duas vezes nos Jogos de 2016. Atual campeão do mundo no C1-1000, Queiroz também vai tentar novamente uma medalha em duplas (C2-1000), dessa vez sem Erlon Souza, bronze com ele no Rio. Machucado, Souza será substituído por Jacky Godman, conterrâneo de Queiroz e promessa da canoagem brasileira.

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C2-1000

Eiminatórias / Quartas de final

1º de agosto (domingo) a partir das 21h30

Semifinal / Final

2 de agosto (segunda-feira) a partir das 21h30

C1-1000

Eiminatórias / Quartas de final

5 de agosto (quinta-feira) a partir das 21h30

Semifinal . Final

6 de agosto (sexta-feira) a partir das 21h30

4 – Beatriz Ferreira – Boxe

A brasileira Beatriz Ferreira durante a luta contra a argentina Erika Sanchez. A brasileira conquistou a medalha de ouro na competição
A brasileira Beatriz Ferreira é a número 1 do boxe em sua categoria Jonne Roriz/COB/Divulgação

Após o vácuo de 44 anos sem um pódio brasileiro, desde o bronze de Servílio de Oliveira em 1968, o boxe é um dos esportes que tem garantido a regularidade de medalhas olímpicas ao país. Foram quatro conquistas desde Londres 2012, uma delas o inédito ouro de Robson Conceição na Olimpíada do Rio. Cabeça de chave número 3 nos Jogos de Tóquio, Beatriz Ferreira é a atual dona do título mundial de boxe (60kg) e poderá igualar o feito de Conceição, tornando-se a primeira boxeadora brasileira com medalha olímpica. Em 2021 ela não tem deixado dúvidas sobre o seu favoritismo. Na reta final de preparação para a Olimpíada, Beatriz venceu dois torneios na Europa, enfrentando possíveis adversárias de Tóquio. Além dela, o Brasil terá seis boxeadores no Jogos.

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Eliminatórias

26 de julho (segunda-feira) / a partir das 23h

27 de julho (terça-feira) a partir das 5h

Oitavas de final

29 de julho (quinta-feira) / a partir das 23h

30 de julho (sexta-feira) a partir das 5h

Quartas de final

2 de agosto (segunda-feira) / a partir das 23h

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3 de agosto (terça-feira) a partir das 5h

Semifinal

5 de agosto (quinta-feira) a partir das 2h

Final

8 de agosto (domingo) a partir das 2h

5 – Arthur Zanetti – Ginástica Artística

O brasileiro Arthur Zanetti, em sua apresentação que garantiu a conquista da medalha de prata nas argolas - 15/08/2016
O brasileiro Arthur Zanetti, em sua apresentação na Olimpíada Thomas Coex/AFP

Maior nome na história da ginástica artística brasileira, Arthur Zanetti está atrás de marcas ainda mais expressivas nos Jogos de Tóquio. Medalha de ouro em Londres 2012 e prata no Rio de Janeiro, o ginasta de 31 anos poderá conquistar um feito inédito: ser o único ginasta, em todos os tempos, a ganhar três medalhas olímpicas nas argolas. A meta não é fácil. Zanetti tem pela frente tem adversários fortes, além do seu maior rival, Eleftherios Petrounias. O ginasta grego, que superou o brasileiro na Rio 2016, tem se mantido no topo neste aparelho. Na última prova antes de Tóquio, a etapa de Doha da Copa do Mundo, Petrounias garantiu o ouro, batendo novamente o brasileiro e garantindo sua vaga em cima da hora para a Olimpíada do Japão.

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Fase Classificatória

23 de julho (sexta) a partir das 22h

24 de julho (sábado) a partir das 2h30

24 de julho (sábado) a partir das 7h30

Final por Equipes

26 de julho (segunda-feira) a partir das 7h

Final nas Argolas

2 de agosto (segunda-feira) a partir das 5h

6 – Tatiana Weston-Webb – Surfe

TATIANA WESTON WEBB -
TATIANA WESTON WEBB – Reprodução/Instagram

Gaúcha de Porto Alegre, Tatiana Weston-Webb praticamente cresceu no mar. Filha de dois surfistas, um inglês e uma brasileira, a jovem chegou ainda bebê ao Havaí, onde mora até hoje. Apesar disso, optou por defender as cores do Brasil em 2018, já com os olhos na possibilidade de disputar uma Olimpíada. Estabelecida na elite do surfe desde 2016, a atleta de 25 anos vive sua melhor fase. Venceu uma das seis etapas do circuito mundial disputadas este ano e subiu ao pódio em outras três, o que a mantém na quarta colocação no ranking feminino. Para conquistar um medalha nas ondas da praia de Tsurigasaki, Tatiana terá de enfrentar algumas de suas colegas/adversárias de circuito, como as norte-americanas Carissa Moore, Stephanie Gilmore e a australiana Sally Fitzgibbons. O maior favoritismo do Brasil, no entanto, reside no surfe masculino, com Gabriel Medina e Ítalo Ferreira.

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Primeira rodada/ Segunda rodada

24 de julho (sábado) / a partir das 19h

Terceira rodada

25 de julho (domingo) / a partir das 19h

Quartas e Semifinal

26 de julho (segunda-feira) / a partir das 19h

Disputa pelo bronze e final

27 de julho (terça-feira) / a partir das 20h

7 – Martina Grael/Kahena Kunze – Vela

As velejadoras brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze conquistam a medalha de ouro na vela, classe 49er FX, na Marina da Glória - 18/08/2016
As velejadoras brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze conquistam a medalha de ouro na vela, classe 49er FX, na Marina da Glória – 18/08/2016 Guito Moreto/O Globo/NOPP

Se há uma tradição olímpica brasileira é a vela. Ainda mais quando quem está na embarcação tem o sobrenome Grael. Filha de Torben e sobrinha de Lars, Martine Grael veleja com Kahena Kunze e com ela forma a dupla campeã olímpica da classe 49er FX. Amigas de infância, as duas possuem cinco medalhas em campeonatos mundiais, incluindo o ouro em 2014 e a prata em 2019. A jovem dupla chega ao final da preparação para os Jogos de Tóquio acumulando bons resultados em provas na Europa, envolvendo muitas das velejadoras que estarão com elas na disputa por medalhas no Japão. Caso subam ao pódio na marina de Enoshima, Martine levará para casa a nona medalha conquistada pelos Grael na história dos Jogos Olímpicos.

Marque na agenda: (horários do Brasil)

1º dia

26 de julho (segunda-feira) / a partir das 00h

2º dia

27 de julho (terça-feira) / a partir das 00h

3º dia

29 de julho (quinta-feira) / a partir das 00h

4º dia

30 de julho (sexta-feira) / a partir das 00h

Medal Race

1º de agosto (domingo) / a partir das 00h

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