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SAF’s finalistas: o sucesso dos projetos de Botafogo, Atlético e Cruzeiro

Em decisões continentais, dupla mineira e time carioca são geridos por novo modelo administrativo do futebol brasileiro

A temporada de 2024 está em seu momento decisivo. Assim, com a decisão da Copa Libertadores definida entre Atlético Mineiro e Botafogo e o Cruzeiro já garantido na final da Copa Sul-Americana, a nova realidade das SAF’s (sociedades anônimas do futebol) se consolida, podendo alcançar títulos relevantes pela primeira vez.

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Aprovada em 2021, a lei que deu início a essa onda de investimentos já se consolidou entre grandes equipes brasileiras. No entanto, desde então, nenhum título da “primeira prateleira” nacional ou internacional foi conquistada por times geridos nos moldes empresariais, o que mudará esta temporada.

Pelo menos na Libertadores, uma certeza é de que um clube SAF será campeão. Do lado do Botafogo, a gestão é do bilionário norte-americano John Textor, enquanto o Galo tem como sócios majoritários os atleticanos Rubens e Rafael Menin.

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O Cruzeiro, finalista da Sul-Americana e aguardando Corinthians ou Racing, é um caso que já chegou até a mudar de comando. SAF desde o fim de 2021, quando o ex-jogador Ronaldo Nazário comprou as ações do clube, a Raposa foi recomprada neste ano, por Pedro Lourenço.

Os modelos de gestão

Dono da SAF do Botafogo se revolta após derrota para o Palmeiras e alega corrupção da CBF - Vitor Silva/Botafogo
John Textor, dono da SAF do Botafogo – Vitor Silva/Botafogo

Em 2022, o Glorioso foi adquirido em 90% pelo empresário estrangeiro. Desde então, o time passou a receber aportes que já somam mais de 300 milhões de reais, além do foco em análise de mercado.

O movimento resultou em contratações de nomes pouco conhecidos. Desse modo, chegaram destaques, buscados em mercados alternativos. Exemplos são Bastos, zagueiro angolano de 33 anos, Gregore, volante que atuava no futebol dos Estados Unidos, e Igor Jesus, centroavante que estava nos Emirados Árabes Unidos.

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Já no caso do Atlético, o processo de se tornar uma SAF foi mais recente. Em meio a uma era de destaque esportivo, o clube acumulou dívidas bilionárias, mesmo com o apoio milionário dos mecenas Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador.

Como resultado, em 2023, 75% das ações foram compradas pela Galo Holding (grupo liderado pela “família Menin”) com a injeção de 600 milhões de reais à vista. Assim, o modelo ainda conta com o fato de que Rubens e Rafael Menin também são donos da MRV engenharia, construtora que nomeia o novo estádio do clube – e que se tornou propriedade da SAF no processo de venda.

No pedaço azul de Belo Horizonte, a realidade é outra. Inicialmente, Ronaldo aplicou um modelo focado na recuperação financeira do clube, que, apesar de contestada na sequência, logo de cara resultou na volta do time à elite do Campeonato Brasileiro.

Neste ano, os rumos mudaram, quando Pedrinho (apelido do empresário entre torcedores) assumiu. Sob a nova gestão, os gastos no mercado de transferências já se aproximaram dos 150 milhões de reais, com previsão de uma nova janela agressiva para 2025.

Ronaldo Fenômeno, Pedro Lourenço, Cruzeiro - Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Ronaldo Fenômeno e Pedro Lourenço – Gustavo Aleixo/Cruzeiro

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