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Racismo: Imagens flagram preparador físico do Universitário simulando macaco

Vídeo flagra gesto de Sebastían Avellino contra torcida do Corinthians; profissional foi detido ao fim do jogo pela Sul-Americana e segue preso em São Paulo

O caso de racismo envolvendo o preparador físico Sebastian Avellino Vargas, do Universitário, do Peru, no jogo contra o Corinthians, na última terça-feira, 11, na Neo Química Arena, ganhou novos contornos nesta quinta, 13. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o profissional fazendo gestos de macaco durante o aquecimento dos jogadores reservas.

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Detido pela Polícia Militar de São Paulo logo após o fim do jogo, ele segue na capital paulista e teve o passaporte apreendido. Na quarta-feira, Avellino passou por audiência de custódia no Fórum Criminal da Barra Funda. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva.

Nas imagens, é possível ver Avellino se dirigindo ao banco de reservas onde estava a comissão técnica do Universitario. Ao passar em frente a torcida do Corinthians, ele simula, ao menos duas vezes, gestos de macaco. A partida válida pelo jogo de ida dos play-offs da Copa Sul Americana terminou com vitória corintiana por 1 a 0.

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A defesa de Avellino entrou com pedido de habeas corpus para responder em liberdade. Em nota, o Universitário saiu em defesa do funcionário e disse que repudia “esse tipo de humilhação por parte das autoridades brasileiras que pretendem, sem nenhuma prova, realizar prisões arbitrárias”.

Confira a nota na íntegra:

“Nas últimas horas, a honra de um profissional do nosso clube foi manchada. Sebastián Avellino foi tratado como criminoso no Brasil, passando a noite em uma prisão, o que consideramos um ato inadmissível, humilhante e ultrajante. Repudiamos esse tipo de humilhação por parte das autoridades brasileiras que pretendem, sem nenhuma prova, realizar prisões arbitrárias”.

“Ao longo do jogo um grupo de adeptos da equipe local lançou insultos e cuspiu nos nossos jogadores e equipe técnica. Essas mesmas pessoas que cometeram insultos, ao final do jogo, acusaram o preparador físico de atos discriminatórios. Essa acusação distorcida e subjetiva é a que as autoridades brasileiras validaram como verdadeira, sem direito a réplica, pelo que ordenaram sua prisão e transferência para uma delegacia de São Paulo”, escreveu o clube peruano em nota. 

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