Samir Xaud é investigado por crime eleitoral em Roraima e Polícia esteve na sede da CBF com mandado de busca e apreensão
O presidente da CBF, Samir Xaud, se tornou alvo da Polícia Federal e é investigado na operação “Caixa Preta”, sobre suspeita de práticas de crimes eleitorais em Roraima. Para cumprir mandado de busca e apreensão, os responsáveis pela operação estiveram na sede da Confederação Brasileira de Futebol.
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Eleito presidente da CBF em maio, Samir Xaud se tornou alvo da Polícia Federal por suspeita de práticas de crimes eleitorais. Isso porque Samir é suplente da deputada federal Helena Lima, figura central da investigação.
A entidade máxima do futebol brasileiro emitiu um comunicado e reforçou que a “operação não tem qualquer relação com a CBF”. “A CBF esclarece que, até o momento, não recebeu nenhuma informação oficial sobre o objeto da investigação.”
A operação “Caixa Preta” teve início em 2024, quando o marido de Helena Lima, Renildo Lima, foi preso com R$ 500 mil às vésperas das eleições municipais, com parte do dinheiro na cueca.
A Polícia Federal cumpriu 10 mandados de busca e apreensão, em Roraima e Rio de Janeiro. Além disso, os investigados sofreram um bloqueio judicial de cerca de R$ 10 milhões.
Os agentes da polícia cumpriram um dos mandados justamente na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Foi garantido, no entanto, que a investigação não tem relação com a entidade ou mesmo o futebol brasileiro.
Aos 41 anos, Samir Xaud é nascido em Boa Vista, capital de Roraima, e filho de Zeca Xaud, dirigente de relevância que controla o futebol roraimense desde 1986. Samir se formou em medicina, com especialização em infectologia e medicina esportiva, mas entrou no mundo do futebol a partir do pai, se tornando vice-presidente da Federação Roraimense de Futebol e eleito à presidência para substituir justamente Zeca Xaud a partir de 2027.
Samir Xaud foi eleito presidente da CBF em mandato de quatro anos logo após a queda de Ednaldo Rodrigues. Candidato único, ainda assim Samir não conseguiu unanimidade nos votos e conseguiu o cargo estreitando o relacionamento com as federações. A eleição foi marcado por disputa política entre justamente as federações e os clubes.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informa que recebeu agentes da Polícia Federal em sua sede entre 6h24 e 6h52 desta quarta-feira, num desdobramento de investigação determinada pela Justiça Eleitoral de Roraima.
É importante ressaltar que a operação não tem qualquer relação com a CBF ou futebol brasileiro e que o presidente da entidade, Samir Xaud, não é o centro das apurações.
A CBF esclarece que, até o momento, não recebeu nenhuma informação oficial sobre o objeto da investigação. Nenhum equipamento ou material foi levado pelos agentes. O Presidente Samir Xaud permanece tranquilo e à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.
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