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Nas semifinais da Libertadores, os ídolos estão no banco

Técnicos Gallardo, do River; Renato, do Grêmio; Felipão, do Palmeiras; e Schelotto, do Boca Juniors, buscam conquistar a América mais uma vez

Publicado por: Da redação em 22/10/2018 às 16:18 - Atualizado em 28/09/2021 às 16:38
Nas semifinais da Libertadores, os ídolos estão no banco
Felipão como treinador do Palmeiras em 1999, Marcelo Gallardo como jogador do River em 2005, Guillermo Schelotto como jogador do Boca em 2003 e Renato Gaúcho pelo Grêmio como jogador 1983

A semifinal mais pesada da história da Copa Libertadores. É assim que os duelos entre River Plate e Grêmio e Boca Juniors e Palmeiras, que juntos já venceram a competição 13 vezes, vêm sendo tratados. Os jogos de ida acontecem em Buenos Aires: a equipe gaúcha, atual campeã, visita o River na terça-feira, às 21h45 (de Brasília), e o Palmeiras encara o Boca na Bombonera na quarta, no mesmo horário. Uma coincidência apimenta ainda mais os duelos: os quatro treinadores – Renato Portaluppi, Marcelo Gallardo, Luiz Felipe Scolari e Guillermo Barros Schelotto – já conquistaram a América ao menos duas vezes e são ídolos históricos das equipes.

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Renato Portaluppi (Grêmio)

O técnico Renato Gaúcho - Grêmio - 30/11/2017
Renato Gaúcho exibe a taça do tri ITAMAR AGUIAR/AFP

Assim como o rival Marcelo Gallardo, Renato conquistou a Libertadores por seu clube do coração tanto como jogador quanto como técnico. A primeira conquista da América pelo Grêmio se deu em 1983, quando deu uma assistência na decisão contra o Peñarol, vencida por 2 a 1 pelo clube tricolor, no Estádio Olímpico. Na final do Mundial de Clubes, no Japão, Renato marcou os dois gols da vitória por 2 a 0 sobre o Hamburgo.

Em sua terceira passagem como treinador do clube, Renato aumentou ainda mais sua idolatria ao conquistar a Libertadores de 2017, diante do Lanús (antes já havia vencido a Copa do Brasil de 2016, encerrando um jejum do clube de 15 anos sem títulos nacionais). Por seus feitos, o sempre falastrão treinador disse que já merece uma estátua na Arena do Grêmio. Ele exaltou o confronto diante do argentino. “Gallardo teve destaque, era muito bom, e tem conquistado muito também como treinador, assim como eu. É importante ter dois ídolos que seguem com sucesso como treinadores.”

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Marcelo Gallardo (River Plate)

O técnico Marcelo Gallardo Friedemann Vogelv/Getty Images

Apesar de jovem (42 anos), Gallardo já é considerado por muitos torcedores como o maior treinador da história do tradicional clube argentino. Ele foi um meio-campista de extrema classe e um dos líderes do River que conquistou a Libertadores de 1996. Assumiu como treinador em 2014 e, desde então, enfileirou os títulos da Sul-Americana de 2014 e Libertadores de 2015, entre outros títulos.

Um dos cotados para assumir a seleção argentina, pela qual atuou como jogador nas Copa de 1998 e 2002, Gallardo assustou os fanáticos do River ao dizer recentemente que “nada dura para sempre”. Ele, no entanto, avisou que só tratará de sua renovação ao final do ano e espera conquistar sua terceira Libertadores pelo clube “Millionario“. Um mosaico no estádio Monumental de Núñez homenageará o ídolo nesta terça.

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Luiz Felipe Scolari (Palmeiras)

Felipão vive grande fase Gil Guzzo/Ofotográfico/Folhapress

Um ex-zagueiro apenas esforçado, Felipão é o único dos semifinalistas que não conquistou o título como atleta. No entanto, só ele levantou a Libertadores por duas equipes diferentes (Grêmio, em 1995, e o próprio Palmeiras, em 1999). Em sua terceira passagem pelo alviverde, Scolari substituiu o contestado Roger Machado e “revolucionou” a equipe, que lidera o Brasileirão com 15 rodadas de invencibilidade e eliminou Cerro Porteño e Colo Colo nas fases anteriores.

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O treinador de 69 anos, no entanto, não guarda boas lembranças do confronto com o Boca Juniors. Em 2000, o Palmeiras foi derrotado pela equipe argentina na decisão do torneio, nos pênaltis, após empates em 2 a 2 na Bombonera e 0 a 0 no Morumbi. Guillermo Barros Schelotto, hoje técnico do Boca, converteu a sua penalidade na ocasião.

Guillermo Barros Schelotto (Boca Juniors)

O árbitro chileno Roberto Tobar conversa com o técnico do Boca Juniors, Guillermo Barros Schelotto, durante partida entre Palmeiras e Boca Juniors, válida pela fase de grupos da Taça Libertadores da América - 25/04/2018O árbitro chileno Roberto Tobar conversa com o técnico do Boca Juniors, Guillermo Barros Schelotto, durante partida entre Palmeiras e Boca Juniors, válida pela fase de grupos da Taça Libertadores da América - 25/04/2018
Schelotto dirige o Boca desde 2016 Juan Mabromata/AFP

Dentre os semifinalistas, Schelotto é o menos vitorioso como treinador e o mais vezes campeão da Libertadores como atleta. Atacante de muita dedicação e decisivo em jogos importantes, atuou no ataque do Boca entre 1997 e 2007 e conquistou a América quatro vezes (2000, 2001, 2003 e 2007), sempre deixando clubes brasileiros pelo caminho.

No cargo desde 2016, o treinador de 45 anos tem dois títulos argentinos pelo Boca e sonha com mais uma Libertadores (seria a sétima da história do clube) para aumentar ainda mais a sua popularidade com a torcida azul e ouro.

 

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