Placar - O futebol sem barreiras para você

Morre Marinho Peres, aos 76 anos, ex-Palmeiras, Santos e seleção brasileira

Ex-zagueiro e treinador estava internado há cerca de um mês e não teve causa da morte divulgada; clubes homenageiam o ídolo

Por Da redação |
Marinho Peres durante a passagem pelo Inter - Internacional/Divulgação

Marinho Peres durante a passagem pelo Inter - Internacional/Divulgação

O ex-zagueiro e treinador Marinho Peres morreu na noite da última segunda-feira, 19, aos 76 anos. Ele estava internado há um mês e não teve a causa da morte divulgada.

Ao longo de sua carreira, Peres defendeu equipes como Santos, Barcelona, Internacional e Palmeiras, além de ter disputado uma Copa do Mundo pela seleção brasileira. Alguns dos clubes prestaram homenagens ao ídolo em seus perfis nas redes sociais.

Ele começou sua carreira no São Bento, em Sorocaba, sua cidade natal durante a década de 1960. Depois, seguiu para a Portuguesa, na capital de São Paulo. Em seguida, transferiu-se para o Santos, onde jogou com Pelé e venceu o Paulista de 1973. Entre 1972 e 1974, disputou 94 jogos e fez cinco gols.

Em 1974, pela seleção brasileira, Marinho Peres disputou a Copa do Mundo da Alemanha. Com a amarelinha, ele tem um gol anotado e quinze partidas.

O ex-zagueiro teve ainda uma breve passagem pelo Barcelona, onde fez amizade com o lendário craque holandês Johan Cruyff. ”Ele era muito legal. Nos tornamos bons amigos logo. Era um cara apaixonado pelo futebol brasileiro”, contou Marinho em entrevista, que também explicou a ele a famosa linha de impedimento utilizada pela Laranja Mecânica naquele mundial.

“Hoje, a gente chama esta linha de impedimento de ‘linha burra’, mas naquela época não existiam os recursos de vídeo e a gente demorava para saber como atuavam as equipes de países da Europa. Hoje a gente sabe como sair desta tática, mas naquela época foi uma surpresa”, afirmou na ocasião

Dois anos depois, defendeu o Palmeiras, pouco antes de encerrar sua carreira. Seu último clube foi o América-RJ, em 1981, clube pelo qual também foi treinador logo após sua aposentadoria. À beira do gramado, também comandou o Santos em duas oportunidades.

Como treinador, venceu a Taça Guanabara, pelo Botafogo, em 1997 e a Taça de Portugal pelo Belenenses, em 1989.

Para fazer parte da nossa comunidade, acompanhe a Placar nas mídias sociais.

Sair da versão mobile