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Rebeca Andrade se diz orgulhosa de Simone Biles: ‘Atleta não é robô’

Aplaudida pela estrela americana no Centro de Ginástica Ariake, brasileira reforçou a necessidade dos atletas receberem apoio psicológico

Pouco depois de conquistar uma histórica medalha de prata, a ginasta brasileira Rebeca Andrade comentou sobre a ausência de Simone Biles, que decidiu priorizar sua saúde mental e abrir mão da disputa quinta-feira, 29. A jovem atleta de Guarulhos (SP) se disse orgulhosa da decisão da maior estrela dos Jogos de Tóquio e salientou a importância do assunto.

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“Não foi nada negativo, as pessoas tem de entender que o atleta é um humano, não um robô. A decisão que ela tomou foi a mais sábia que ela podia tomar por ela, não pelos outros, porque não se brinca com a cabeça. Eu trabalho muito com minha psicóloga por causa disso”, afirmou Rebeca, com a medalha no peito no Centro de Ginástica Ariake, à Rede Globo.

“O que sempre admirei foi o psicológico dela. Todos sabem que é a melhor do mundo, tem um talento incrível A pressão nela era constante e muito difícil. Ela se cobra muito. Fiquei orgulhosa pela atitude”, completou Rebeca. Biles, de 24 anos, estava presente no ginásio e aplaudiu efusivamente as apresentações da brasileira. O ouro da ginástica artística feminina ficou com americana Sunisa Lee e o bronze com a russa Angelina Melnikova.

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Rebeca, que começou a treinar ginástica com apenas quatro anos em um projeto da prefeitura de Guarulhos (SP), onde nasceu, e logo ganhou o apelido de “Daianinha”, em razão da semelhança física com sua inspiração, Daiane dos Santos, fez questão de homenagear outros nomes importantes como a atleta gaúcha, Jade Barbosa, Laís Souza, Georgette Vidor, Flávia Saraiva e outros. “Essa medalha não é só minha, é de todo mundo. Todos sabem da minha trajetória, do que passei, e se eu não tivesse cada uma dessas pessoas eu não estaria aqui.”

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