A equipe Marussia divulgou nesta quarta-feira um novo comunicado oficial sobre o acidente de Jules Bianchi no GP do Japão. Desta vez, porém, a equipe não falou sobre o estado de saúde do piloto, mas sim sobre as especulações divulgadas na imprensa europeia em relação à sua conduta no caso. A Marussia, que tem sido acusada de negligência ao pedir que Bianchi não reduzisse a velocidade no momento do acidente, desmentiu essa informação e disse que não contribuiu de nenhuma maneira para a forte batida ocorrida em Suzuka. De acordo com a escuderia, são falsas as notícias de que teria pedido a Bianchi que ignorasse as bandeiras amarelas e seguisse pisando fundo mesmo em meio a condições adversas (pista molhada e visibilidade limitada). Bianchi segue internado em estado grave no Japão.
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“Em um momento em que seu piloto está gravemente ferido no hospital e em que a equipe deixa claro que sua maior prioridade é a consideração com Jules e sua família, a Marussia está consternada por ter de responder sobre rumores e imprecisões profundamente perturbadoras a respeito das circunstâncias do acidente de Jules”, diz a nota da equipe. A Marussia revelou que cedeu à Federação Internacional de Automobilismo (FIA) todos os dados de telemetria do carro de Bianchi, que indicaram que o francês reduziu a velocidade na parte do circuito em que os fiscais mostraram a bandeira amarela. A escuderia ainda lembrou que Charlie Whiting, diretor de prova da FIA, examinou os dados e confirmou a redução de velocidade do carro do piloto. Sobre o estado de Bianchi, a Marussia disse apenas que “a situação continua sendo um desafio”.
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1. O piloto francês Jules Bianchi
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1/10 O piloto francês Jules Bianchi (Clive Mason/)
O piloto francês Jules Bianchi
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2. O piloto francês Jules Bianchi
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2/10 O piloto francês Jules Bianchi (Mark Thompson/)
O piloto francês Jules Bianchi
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3. O francês Jules Bianchi, da Marussia, recebe atendimento após acidente no GP do Japão
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3/10 O francês Jules Bianchi, da Marussia, recebe atendimento após acidente no GP do Japão (Clive Mason/)
O francês Jules Bianchi, da Marussia, recebe atendimento após acidente no GP do Japão
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4. O piloto francês Jules Bianchi, de 25 anos, que se acidentou no GP do Japão
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4/10 O piloto francês Jules Bianchi, de 25 anos, que se acidentou no GP do Japão (Alexander Klein/)
O piloto francês Jules Bianchi, de 25 anos, que se acidentou no GP do Japão
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5. O francês Jules Bianchi, da Marussia, recebe atendimento após acidente no GP do Japão
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5/10 O francês Jules Bianchi, da Marussia, recebe atendimento após acidente no GP do Japão (Clive Mason/)
O francês Jules Bianchi, da Marussia, recebe atendimento após acidente no GP do Japão
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6. O francês Jules Bianchi, da Marussia, recebe atendimento após acidente no GP do Japão
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6/10 O francês Jules Bianchi, da Marussia, recebe atendimento após acidente no GP do Japão (Clive Mason/)
O francês Jules Bianchi, da Marussia, recebe atendimento após acidente no GP do Japão
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7. Ambulância chega para socorrer o piloto francês Jules Bianchi, após um acidente durante corrida do Grande Prêmio de F1 do Japão, no circuito de Suzuka
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7/10 Ambulância chega para socorrer o piloto francês Jules Bianchi, após um acidente durante corrida do Grande Prêmio de F1 do Japão, no circuito de Suzuka (Yuya Shino/)
Ambulância chega para socorrer o piloto francês Jules Bianchi, após um acidente durante corrida do Grande Prêmio de F1 do Japão, no circuito de Suzuka
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8. O francês Jules Bianchi, da Marussia, recebe atendimento após acidente no GP do Japão
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8/10 O francês Jules Bianchi, da Marussia, recebe atendimento após acidente no GP do Japão (Clive Mason/)
O francês Jules Bianchi, da Marussia, recebe atendimento após acidente no GP do Japão
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9. O francês Jules Bianchi, da Marussia, recebe atendimento após acidente no GP do Japão
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9/10 O francês Jules Bianchi, da Marussia, recebe atendimento após acidente no GP do Japão (Clive Mason/)
O francês Jules Bianchi, da Marussia, recebe atendimento após acidente no GP do Japão
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10. O carro do piloto Jules Bianchi, da França, minutos antes do acidente no GP do Japão
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10/10 O carro do piloto Jules Bianchi, da França, minutos antes do acidente no GP do Japão (Toru Hanai/)
O carro do piloto Jules Bianchi, da França, minutos antes do acidente no GP do Japão
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1. Novos motores V6 turbinados
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(Darrian Traynor/Getty Images/)
Em 2013, os motores V8, de 2.4 litros, com cerca de 760 cv, conseguiam um adicional de 80 cv durante seis segundos a cada volta com o auxílio do sistema de recuperação de energia cinética (Kers). Os novos motores V6 turbinados, de 1.6 litro, produzirão cerca de 600 cv, mas com dois novos sistemas – ERS-K, que converte a energia cinética da desaceleração em energia elétrica; e ERS-H, que converte o giro da turbina em eletricidade – darão adicional de 160 cv por 33 segundos a cada volta. E em 2013 os pilotos podiam usar até oito motores numa temporada, mas agota o limite são de cinco. no ano.
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2. Escapamento único e centralizado
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(Mark Thompson/Getty Images/)
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Antes, os carros possuíam dois canos de escapamento, mas agora será apenas um, centralizado, num local mais alto e na asa traseira. A mudança afeta as equipes que utilizavam o fluxo de gases do duplo escapamento para melhorar o desempenho aerodinâmico.
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3. Chassi e nariz reduzidos
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(Mark Thompson/Getty Images/)
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Por motivos de segurança, a altura do chassi do carro foi reduzida de 625 milímetros para 525, e a do nariz de 550 milímetros para 185. A medida serve para diminuir a chance de os carros decolarem em colisões com pneus de outros veículos durante as corridas. Os pilotos também devem sentir a mudança – seus pés estarão 100 milímetros mais baixos do que em 2013. A novidade mudou drasticamente o design dos carros nesta temporada.
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4. Aumento do peso mínimo do carro mais o do piloto
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(Andrew Hone/Getty Images/)
O peso mínimo do carro somado ao do piloto aumentou de 642 para 690 quilos. A medida serve para compensar o aumento do peso do novo motor e de seus sistemas associados. Alguns pilotos acreditam que a regra dê mais vantagens aos corredores mais baixos (e mais magros).
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5. Asa traseira menor
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5/8
(Mark Thompson/Getty Images/)
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O local onde a asa traseira fica localizada será 20 milímetros menor. Além disso, a asa menor da base, embaixo do aerofólio foi abolida, e a aba do DRS (sistema de redução de arrasto, que auxilia nas ultrapassagens) terá uma abertura de 6,5 centímetros, contra 5 do ano passado. Assim, haverá menos pressão aerodinâmica, aumentando a tendência de derrapagem traseira.
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6. Asa dianteira mais estreita
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6/8
(Mark Thompson/Getty Images/)
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A asa dianteira ficou mais estreita, passou de 1.800 milímetros, em 2013, para 1.650 milímetros. A mudança serve para garantir a segurança na região da cabeça dos pilotos em possíveis acidentes. A redução muda o projeto de aerodinâmica dos carros.
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7. Limite de combustível
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(Andrew Hone/Getty Images/)
Em 2013, sem um limite, os carros utilizavam, em média, 160 quilos de combustível por corrida. Nesta temporada, só será permitido o uso de 100 quilos em cada GP. As equipes terão de encontrar estratégias para usar o combustível e torná-lo o mais eficiente possível.
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8. Câmbio com relaçao de marchas fixa
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(Paul Gilham/Getty Images/)
O câmbio passou das sete marchas do ano passado para oito, e os pilotos só poderão mudar a relação de marchas uma vez na temporada, para uma eventual correção – até 2013, eram permitidas regulagens de relação de marchas para cada tipo de pista. Cada piloto também terá de utilizar a mesma caixa de câmbio em pelo menos seis corridas consecutivas.
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1. Fernando Alonso (Ferrari)
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1/10
(AFP/)
20 milhões de euros (65 milhões de reais)
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2. Lewis Hamilton (Mercedes)
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(Rodrigo dos Anjos/AgNews/)
20 milhões de euros (65 milhões de reais)
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3. Jenson Button (McLaren)
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(Mark Thompson/Getty Images/)
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16 milhões de euros (52 milhões de reais)
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4. Sebastian Vettel (Red Bull)
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4/10
(Ivan Pacheco/)
16 milhões de euros (52 milhões de reais)
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5. Nico Rosberg (Mercedes)
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(Marcelo del Pozo/Reuters/)
11 milhões de euros (36 milhões de reais)
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6. Kimi Raikkonen (Ferrari)
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(Roman Rios/EFE/)
10 milhões de euros (32 milhões de reais)
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7. Felipe Massa (Williams)
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(Divulgação/)
4 milhões de euros (13 milhões de reais)
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8. Daniel Ricciardo (Red Bull)
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(Mark Thompson/Getty Images/)
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2,5 milhões de euros (8 milhões de reais)
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9. Sergio Pérez (Force India)
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(Clive Rose/Getty Images/)
2 milhões de euros (6,5 milhões de reais)
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10. Romain Grosjean (Lotus)
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10/10
(Ivan Pacheco/)
1,5 milhão de euros (4,9 milhões de reais)
As equipes e pilotos
Equipe |
Pilotos |
Red Bull |
Sebastian Vettel (Alemanha) |
Daniel Ricciardo (Austrália) |
Ferrari |
Fernando Alonso (Espanha) |
Kimi Raikkonen (Finlândia) |
McLaren |
Jenson Button (Grã-Bretanha) |
Kevin Magnussen (Dinamarca) |
Lotus |
Pastor Maldonado (Venezuela) |
Romain Grosjean (França) |
Mercedes |
Nico Rosberg (Alemanha) |
Lewis Hamilton (Grã-Bretanha) |
Sauber |
Esteban Gutiérrez (México) |
Adrian Sutil (Alemanha) |
Force India |
Nico Hulkenberg (Alemanha) |
Sérgio Pérez (México) |
Williams |
Felipe Massa (Brasil) |
Valtteri Bottas (Finlândia) |
Toro Rosso |
Daniil Kvyat (Rússia) |
Jean-Eric Vergne (França) |
Caterham |
Andre Lotterer (Alemanha) |
Marcus Ericsson (Suécia) |
Marussia |
Jules Bianchi (França) |
Max Chilton (Grâ-Bretanha) |
(Com Estadão Conteúdo)
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