As quartas de final da Copa Libertadores e da Copa Sul-Americana começam nesta semana, com cinco clubes brasileiros na disputa principal (Atlético-MG, Fluminense, São Paulo, Botafogo e Flamengo) e mais quatro na outra (Corinthians, Fortaleza, Athletico-PR e Cruzeiro). As competições vão estrear um protocolo criado pela Fifa para combater os casos de racismo nos campos de futebol.

Recentemente, a Conmebol  adotou o gesto universal dos braços cruzados em suas competições. O procedimento foi aprovado por unanimidade no 74º Congresso da Fifa, realizado em Bangcoc, na Tailândia, em 17 de maio de 2024, e faz parte da política antidiscriminação da CONMEBOL e de sua campanha “Basta de Racismo”, lançada em 2022.

O gesto universal dos braços cruzados serve para denunciar comportamentos racistas. Ele permitirá que jogadores, árbitros e equipe técnica assumam uma posição firme contra o racismo e foi integrado ao procedimento de três níveis para incidentes discriminatórios em todos os torneios organizados pela Conmebol.

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Como funciona o protocolo contra o racismo

Ao cruzar as mãos à altura do pulso, os jogadores podem indicar diretamente ao árbitro principal que estão sendo submetidos a insultos racistas. Em seguida, o árbitro deverá ativar um procedimento de três níveis previsto para esses incidentes.

No primeiro nível, a partida será interrompida. No segundo, se os incidentes continuarem, a partida será temporariamente suspensa e os jogadores e árbitros abandonarão o campo de jogo. Por último, se não cessar durante a suspensão temporária, a partida será definitivamente suspensa.

Todas as 10 Associações Membro concordaram em aderir e aplicar em seus respectivos cenários futebolísticos.

Protocolo antirrascista - Conmebol/Divulgação