O renomado jornalista Juca Kfouri criticou recentemente as declarações de Neymar em uma entrevista concedida ao ex-jogador Romário. Durante a conversa, Neymar afirmou que jogaria nas Copas do Mundo de 1970, 1994 e 2002 no lugar de jogadores icônicos como Tostão, Dunga e Rivaldo. Essa afirmação gerou uma ampla discussão sobre a percepção de Neymar acerca de seu próprio talento e das figuras históricas do futebol brasileiro.
A opinião de Juca Kfouri sobre essa colocação foi ferrenha. Ele destacou que, na formação campeã de 1970 no México, composta por talentos como Jairzinho, Gérson, Tostão, Pelé e Rivellino, Neymar não teria lugar entre os titulares. Kfouri argumenta que Neymar, apesar de sua habilidade inegável, não demonstra a mesma compreensão do futebol coletivo que Tostão apresentava.
“Ora, aqui a barbaridade é tática, nada a ver com qualquer comparação entre as qualidades dos dois. Dunga só foi menos importante que Romário na campanha do tetra e Neymar teria lugar sim no ataque, mas na vaga de Bebeto, pois no auge dos dois o ex-santista foi superior — o que, registre-se, em nada diminui o brilhante desempenho de Bebeto naquela Copa. “Um dia perguntaram a Diego Lugano, o zagueiro que fez bela história no São Paulo e na Celeste, se ele brincava quando criança de ser Obdulio Varela, o capitão do Uruguai no Maracanazo de 1950. Lugano olhou firme nos olhos do entrevistador por alguns longos segundos e respondeu, seríssimo, em portunhol: ‘Não se brinca com los dioses’. Mais não disse, nem era preciso. Já Robinho não sabia quem era Nilton Santos, a Enciclopédia do Futebol. Neymar fez até pior em entrevista a Romário. Porque ser arrogante é mais feio que ser ignorante”, disse o jornalisa Juca Kfouri

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