John Textor detalha áudio sobre corrupção da arbitragem: “É de um jogo conhecido”
Após realizar grave denúncia e dizer ter provas, dono do Botafogo revela que áudio é de divisão inferior, com sotaque carioca e está nas mãos da polícia; confira o que foi dito
O futebol brasileiro segue em estado de alerta com as acusações e denúncias promovidas pelo empresário inglês John Textor, dono da SAF do Botafogo, que alega corrupção por parte da arbitragem. O dirigente revelou detalhes do áudio em que um árbitro questiona o não recebimento de propina. De acordo com o próprio Textor, a prova é de uma divisão inferior, de um jogo conhecido e com o sotaque carioca.
“Eu recebi uma gravação de um funcionário ligado à CBF. Foi validado e autenticado. Foi falado para mim, por autoridades de confiança, não foram jornalistas, nem agentes. Também estão na mão da polícia e estiveram nas mãos de governantes por um ano. Foi em uma divisão menor, é um jogo conhecido por nós. Tem um técnico, um time, pessoas que autenticamos. Tem a gravação de um árbitro dizendo que estava triste de ter perdido dinheiro porque o jogo que ele estava tentando manipular não tinha ido do jeito que ele estava tentando influenciar. Ele foi específico: ele deu 1 minuto no relógio e deu um pênalti que não deveria e o atacante bateu o pênalti na trave. Ele reclamou, dizendo que tudo que fez tudo que foi possível. É de um sotaque carioca, vocês vão saber melhor que eu, isso nos permite identificar quem é o árbitro”, disse Textor, em vídeo divulgado nas redes sociais.
O dirigente inglês também afirma que o áudio sobre corrupção não envolve os jogos do Botafogo ou mesmo da Série A do Campeonato Brasileiro.
As falas de John Textor sobre corrupção teve início na última temporada, após a derrota do Glorioso para o Palmeiras, na virada por 4 a 3, e que mais tarde culminou na perda do título nacional. Na última quarta-feira, 6, o executivo afirmou em entrevista ao O Globo que possuía um áudio como prova sobre corrupção da arbitragem brasileira.
“Os torcedores vão ficar sabendo nos próximos 30 dias o que realmente aconteceu no campeonato”, disse.
Na sequência, a Anaf (Associação Nacional dos Árbitros de Futebol) divulgou uma nota assinada pelo presidente Salmo Valentim em que “repudia com veemência as acusações infundadas e totalmente descabidas”.
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