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Ídolo do Atlético MG diz que Zaracho não teve lealdade

Uma visão geral das movimentações de jogadores que entram e saem do Atlético Mineiro

No início de 2025, o Atlético-MG passou por movimentações importantes em seu elenco, com a chegada do técnico Cuca marcando um período de transição. Entre as saídas do clube estão Paulinho, Zaracho e Battaglia, cujas transferências foram realizadas com o intuito de viabilizar investimentos futuros em reforços para a equipe.

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O diretor de futebol, Victor Bagy, explicou a estratégia para a janela de transferências, enfatizando a necessidade de rejuvenescer o elenco. A ideia é não apenas preencher lacunas, mas também fortalecer o time para manter a competitividade. As saídas foram planejadas dentro de um contexto estratégico, visando a ajustes financeiros e táticos.

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Impacto das Transferências no Futuro do Clube

As vendas de Paulinho, Zaracho e Battaglia geraram recursos essenciais para investir em novos talentos. Bagy destacou que o objetivo não é apenas contratar, mas trazer jogadores que aumentem a capacidade do elenco. Focando na qualificação e rejuvenescimento da equipe, o Atlético-MG pretende se posicionar competitivamente para a temporada.

As transferências tiveram características diferenciadas. A venda de Paulinho, por exemplo, foi a maior da história do clube, possibilitando a chegada de Gabriel Menino e Patrick, jogadores com potencial de representar futuros investimentos e melhorar o desempenho em campo. Já a negociação de Battaglia dobrou o investimento feito em dois anos, um feito notável dada a idade do jogador.

Complexidade na Negociação de Zaracho

O caso de Zaracho destacou-se pela dificuldade em renovar seu contrato. Bagy comentou sobre as tentativas de negociação com o representante do jogador, que não avançaram. Como resultado, uma proposta do Racing foi aceita, considerando o momento ideal para garantir um retorno financeiro, mesmo sem renovação.

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A estratégia do clube foi ajustar questões contratuais que os deixavam em posição vulnerável. A falta de comunicação nas negociações levou à aceitação da proposta do Racing, abrindo um novo capítulo nas relações contratuais do Atlético-MG.

“Em relação ao Zaracho, tínhamos um contrato que de certa forma nos deixava fragilizados, é importante fazer uma cronologia, estávamos desde março de 2024. Quando contratamos o (Gabriel) Milito na Argentina, nós sentamos com o estafe do atleta, que tinha sinalizado a intenção de renovação, desde março iniciamos essa intenção, fizemos uma proposta inicial, que o representante considerou muito abaixo, mas prevendo aumento para 2024, coisa que ele não teria no contrato atual. Tentamos por inúmeras vezes nos reunir ou falar com o representante do Zaracho, nunca nos respondeu, nunca nos enviou uma contraproposta, algumas vezes falou que viria a Belo Horizonte para discutir essa renovação, coisa que não aconteceu.

Disse que viria para São Paulo, depois Belo Horizonte, foi a São Paulo e disse que por problemas pessoais voltaria para a Argentina, mas sabíamos que ele estava em Belo Horizonte. Isso demonstrou uma falta de respeito, falta de lealdade, visto que a gente sempre tratou com muito carinho e respeito o atleta, dando todo o suporte profissional e até mesmo pessoal em algumas situações. Tínhamos marcado uma reunião com o representante do atleta na véspera do jogo contra o River Plate, na semifinal, marcanos a reunião no hotel onde estávamos, ele não apareceu.

Fizemos uma nova proposta, mandamos por e-mail, não respondeu, não ligou. Entreguei a proposta na mão do Zaracho, não nos retornou. Todos os esforços foram feito para que a gente pudesse renovar, e diante da falta de retorno, houve uma proposta do Racing, o contrato nos deixava fragilizados, e foi uma maneira de ter uma recompensa financeira, já que o atleta não iria renovar achamos que era o momento de fazer esse movimento. O atleta não se reapresentou, então entendemos que era o momento da gente virar essa página e atuar em outras frentes.”

Reforços e Planejamento Futuro

Com as saídas, a diretoria do Atlético-MG está focada na contratação de atacantes para fortalecer o time. A chegada de novos jogadores deverá priorizar aqueles que possam trazer velocidade e se adequar à visão do técnico Cuca. Bagy enfatizou a necessidade de manter sigilo sobre as negociações, abordando nomes citados pela mídia sem confirmar transações específicas.

O planejamento atual busca garantir a chegada de jogadores que possam disputar a titularidade e aumentar a competitividade da equipe. A meta é oferecer a Cuca as ferramentas adequadas para seu estilo de jogo, melhorando o desempenho do Atlético-MG na temporada.

Próximos Desafios do Atlético-MG

  • Cruzeiro (N) – 19/01, horário a definir – Amistoso
  • Aymorés (F) – 19/01, às 11h (de Brasília) – Campeonato Mineiro
  • Democrata GV (C) – 22/01, às 19h (de Brasília) – Campeonato Mineiro
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