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GRUPO F – México: quebra de tabu pode ter o Brasil pelo caminho

Há seis edições parando nas oitavas, mexicanos confiam em histórico de bons jogos contra os brasileiros para encararem um provável encontro nessa fase

Quinto país com mais participações em Copas do Mundo (completa dezesseis vezes na Rússia), o México registrou suas melhores campanhas justamente nas edições que sediou, em 1970 e 1986, chegando às quartas de final. Depois de se ausentar em 1990, punido por escalar jogadores acima da idade em competições de base, iniciou uma incômoda sequência a partir do Mundial de 1994: já são seis eliminações seguidas nas oitavas. Isto é: passar pela primeira fase não era problema, mas a queda vinha logo no primeiro jogo eliminatório.

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Tabela completa de jogos da Copa do Mundo 2018             

Para vencer essa barreira, é bem provável que o Brasil esteja no caminho. Basta os brasileiros confirmarem seu favoritismo no Grupo E e os mexicanos ficarem com a segunda vaga do Grupo F, formado, também, por Alemanha, Suécia e Coreia do Sul. O que não é motivo de tranquilidade verde-amarela, pois seis das dez vitórias do México, no retrospecto de quarenta jogos, aconteceram neste século. E há outro resultado significativo fora dessa conta (por ser um embate olímpico, sub-23): o triunfo por 2 a 1 sobre o time de Neymar e Marcelo, que valeu o ouro nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. O empate em zero a zero na fase de grupos da Copa de 2014 é outra prova da dificuldade.

Do futebol brasileiro, “el Tri” – apelido da seleção de três cores: verde, branco e vermelho – foi buscar seu treinador. O colombiano Juan Carlos Osorio se adaptava ao São Paulo, em 2015, quando aceitou o convite. Ainda bebia da fama construída em seu país pelo Atlético Nacional, onde foi três vezes campeão nacional e formatou o estilo de jogo competitivo que foi mantido por seu sucessor no título da Libertadores de 2016.

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Osorio conduziu o México nas eliminatórias com campanha segura, vaga garantida com três rodadas de antecedência. Mas duas goleadas assombram seu trabalho. Na Copa América de 2016, o Chile aplicou 7 a 0. Na semifinal da Copa das Confederações, ano passado, 4 a 1 para os reservas da Alemanha — como seu time se comportará contra a força máxima germânica logo na estreia, dia 17 de junho?

Por mais uma Copa, o atacante Chicharito Hernández, jogador do West Ham, da Inglaterra, segue como a principal referência, mas quem vive melhor fase é o volante Héctor Herrera, capitão do Porto, de Portugal. Já o zagueiro Rafa Márquez, aos 39 anos, vive a expectativa de ser convocado para atuar em seu quinto mundial seguido e igualar o recorde de seu compatriota, o goleiro Carbajal (1950 a 1966), do alemão Matthäus (1982 a 1998) e do italiano Buffon (1998 a 2014). Entre os 28 pré-selecionados, ele já está. Se for escolhido capitão, será o único ter essa função em cinco edições. O jogador já se despediu do Atlas, clube de seu país, e irá se aposentar depois da Copa. De qualquer forma, Márquez deve ir à Rússia. Osorio já garantiu que, se resolver não contar com seus serviços em campo, irá convidá-lo a atuar na comissão técnica.

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