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Fifa arquiva processo por corrupção envolvendo Franz Beckenbauer

Comitê de ética da entidade disse que caso prescreveu, segundo código interno

O comitê de ética da Fifa disse que não pode processar Franz Beckenbauer, campeão mundial como técnico e jogador da seleção alemã, e duas outras autoridades do futebol da Alemanha porque um caso de suborno no qual ele estaria envolvido prescreveu.

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Em 2016, o órgão investigativo da Fifa concluiu que Beckenbauer, Theo Zwanziger e Horst Schmidt violaram as regras da entidade durante a campanha alemã para obter o direito de sediar a Copa do Mundo de 2006. Os três negam irregularidades.

A Fifa disse que os crimes tiveram “relação com o pagamento de 10 milhões de francos suíços feito pelo – ou em nome do – Comitê Organizador ao senhor Mohamed bin Hammam em 2002. Este pagamento estava ligado à aprovação de uma contribuição financeira de 250 milhões de francos suíços e foi pago pela Fifa ao comitê entre 2002 e 2006”.

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O comitê de ética da Fifa disse que os casos não podem mais ser tratados por terem atingido a data de prescrição.

“O período de limitação relevante havia vencido em 2012 para a conduta do senhor Beckenbauer e em 2015 para a conduta do senhor Zwanziger e do senhor Schmidt, o que implicou que sua conduta não pode mais ser processada, de acordo com o artigo 12 [do código de ética da Fifa]”, disse o comitê.

Em 2016, a Fifa impôs um alerta e uma multa de 7 mil francos suíços a Beckenbauer por ele não cooperar com a investigação relacionada às campanhas dos Mundiais de 2018/2022.

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Com Agência Brasil

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