Todos os ganhadores do prêmio de melhor do mundo fracassaram no torneio
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Real Madrid 2 x 2 Valencia: gol de Cristiano
Cristiano Ronaldo está iluminado: na reta final da temporada europeia, ele é o artilheiro do Campeonato Espanhol, o recordista histórico de gols numa edição da Liga dos Campeões e a principal esperança do Real Madrid para a final do principal torneio interclubes do planeta, em seu país natal (a decisão contra o Atlético de Madri acontece em 24 de maio, em Lisboa). Se no início do ano muita gente questionava a vitória do português sobre Lionel Messi no prêmio Bola de Ouro da Fifa, hoje é raro encontrar quem não considere Cristiano o melhor jogador do mundo, à frente do astro argentino. No domingo, ele voltou a brilhar, marcando um gol antológico, já nos acréscimos, para manter o Real vivo na briga pelo título nacional. A pouco mais de um mês do início da Copa, Cristiano, 29 anos, está no auge da carreira. Mas talvez seja bom aproveitar a viagem a Portugal antes da final da Liga dos Campeões para fazer uma peregrinação até o Santuário de Fátima, ao norte da capital portuguesa – Cristiano, que é católico, pode querer invocar a proteção divina contra uma sina que tem perseguido muitos craques nos últimos Mundiais. Desde que a Fifa estreou a eleição do melhor jogador do mundo, quem ganha o prêmio no ano que antecede a Copa não consegue vencer a competição – e ainda acaba sofrendo grandes decepções no torneio. Foi assim desde Roberto Baggio, nos Estados Unidos-1994, até Messi, na África do Sul-2010. Cristiano, que na semana passada disse sentir prazer ao obter marcas históricas, será capaz de encerrar essa sequência de fracassos?