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Corinthians em ação! Veja o plano ambicioso para quitar dívidas e reerguer o clube

Corinthians propõe plano de 10 anos para quitar R$ 379 milhões em dívidas. Entenda o RCE e os próximos passos!

Corinthians, um dos clubes mais tradicionais do futebol brasileiro, apresentou um plano ambicioso para quitar parte de suas dívidas em um período de 10 anos. Essa iniciativa, conhecida como Regime Centralizado de Execuções (RCE), foi submetida à Justiça no início de fevereiro de 2025 e está prestes a ser homologada. O objetivo é organizar os pagamentos e evitar bloqueios judiciais, garantindo a sustentabilidade financeira do clube.

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O plano corintiano prevê a quitação de R$ 379 milhões, um valor significativamente menor do que a dívida total do clube, que atualmente é de R$ 2,4 bilhões. Essa estratégia se concentra nas dívidas já executadas judicialmente, que incluem pendências com empresas prestadoras de serviços, jogadores, treinadores e agentes. A proposta foi elaborada pela diretoria do clube e apresentada ao Tribunal de Justiça de São Paulo.

Corinthians em ação! Veja o plano ambicioso para quitar dívidas e reerguer o clube
Yuri Alberto pelo Corinthians – Fonte: Instagram/@yurialberto

Por que o plano envolve apenas R$ 379 milhões?

O valor de R$ 379 milhões refere-se às dívidas que já foram reconhecidas judicialmente. Essas pendências incluem ações movidas por credores que já tiveram suas reclamações formalizadas. Além disso, o Corinthians possui outras dívidas de natureza tributária, relacionadas à Neo Química Arena e de caráter cível e trabalhista, que ainda não foram executadas e podem ser negociadas separadamente.

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O clube também está em processo de negociação de dívidas com ex-jogadores, treinadores e empresários através da Câmara Nacional de Resoluções de Disputas (CNRD), órgão vinculado à CBF. A estratégia é semelhante à do RCE, buscando parcelar e quitar essas pendências ao longo dos anos.

Quando o Corinthians iniciará os pagamentos?

Assim que a proposta for homologada pela Justiça, o Corinthians começará a cumprir os prazos estabelecidos no plano de quitação. A análise judicial do planejamento durou pouco mais de uma semana, e todos os pontos propostos pelo clube foram minuciosamente avaliados. O histórico dos credores e os levantamentos contábeis foram parte desse processo.

Uma das principais preocupações foi a denúncia de conduta fraudulenta entre o Corinthians e a Caixa Econômica Federal, que foi investigada durante a análise do plano. O clube se defendeu, apresentando demonstrações financeiras dos últimos três anos para comprovar sua boa fé.

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O Corinthians está em recuperação judicial?

Não, o Regime Centralizado de Execuções é uma alternativa para evitar a recuperação judicial. Esse modelo permite que o clube estenda o período de quitação das dívidas, reduzindo os riscos de falência imediata em caso de descumprimento. Com o RCE, o Corinthians terá um administrador judicial para fiscalizar suas transações financeiras, garantindo que os pagamentos aos credores sejam realizados de forma justa e organizada.

O plano também permite que o clube continue a investir em suas operações, sem comprometer o pagamento das dívidas. Isso é essencial para manter a competitividade do Corinthians no cenário esportivo.

Qual a porcentagem das receitas destinada ao pagamento das dívidas?

O Corinthians destinará 4% de suas receitas fixas para o pagamento das dívidas reconhecidas no RCE. Além disso, 5% dos valores arrecadados com a venda de jogadores serão utilizados para quitar essas pendências. O clube estabeleceu critérios de prioridade entre os credores, como idosos, portadores de doenças graves e gestantes.

Os pagamentos relacionados à venda de jogadores serão realizados através de um leilão reverso, onde o credor que oferecer o maior desconto receberá primeiro. Essa estratégia visa facilitar os acordos e garantir que as dívidas sejam pagas de forma eficiente.

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