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Como Andreas Pereira se recuperou na Inglaterra e voltou à seleção

Marcado por erro em final da Libertadores, meio-campista faz jus aos R$ 64 milhões investidos e vive melhor versão na Europa

O meio-campista Andreas Pereira, do Fulham, consolidou de vez a sua redenção pessoal após o fatídico erro individual cometido na final da Libertadores de 2021, contra  Palmeiras, que custou ao Flamengo o vice-campeonato da competição continental. O meia foi um dos 26 nomes convocados por Dorival Júnior para integrar a seleção brasileira em dois amistosos.

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Essa é a primeira convocação dele desde agosto de 2018, quando foi lembrado por Tite para os amistosos contra Estados Unidos e El Salvador, pouco após a eliminação na Copa do Mundo na Rússia. Na ocasião, figurou como uma das novidades ao lado de nomes como o zagueiro Felipe, hoje no Nottingham Forest, o volante Fabinho, do Al-Ittihad, e o atacante Everton Cebolinha, do Flamengo.

Nascido em Dufeel, na Bélgica, Andreas iniciou sua trajetória nas seleções de base do país europeu, chegando a representar a equipe belga até a categoria sub-15. A ligação belga fez ele ser convidado para defender a seleção europeia. Contudo, recusou a chance, sonhando em vestir a amarelinha.

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Emprestado pelo Manchester United ao Rubro-Negro, em 2021, se firmou como um dos principais nomes da equipe dirigida por Renato Gaúcho naquele ano. Foram 24 jogos, com cinco gols e uma assistência.

O erro crucial na final da Libertadores custou a quebra de confiança da torcida. Andreas ainda permaneceu até julho de 2022, quando foi negociado com o Fulham pelo United por 10 milhões de libras (64 milhões de reais à época).

Na primeira temporada, a 2022/23, foram 38 partidas, cinco gols e seis assistências. Na atual, um gol e seis passes para companheiros balançarem as redes, além de ser o jogador do seu time com mais passes para finalização na Premier League. Segundo o números do Sofascore, o meia deixou companheiros em condição de chutar 60 vezes.

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Curiosamente, neste ano, em entrevista ao site ge, o jogador confidenciou ter recebido novo convite para defender a seleção belga uma vez que a participação em amistoso não seria um impeditivo.

“Eles me procuraram no início da temporada e perguntaram se eu estava disposto a ser convocado pela Bélgica, falaram com meu empresário também, e eu sempre deixei claro que o meu sonho é o Brasil. Meu sonho é defender a seleção brasileira, não mudou nada e não vai mudar”, explicou.

“Sou brasileiro, minha família é brasileira, e jogar em uma seleção só para dizer que joguei na seleção não faz sentido nenhum. Sou grato a Bélgica, por tudo que o país fez por mim, eu cresci lá, mas sou brasileiro e meu sonho é a seleção brasileira. Vou lutar até o último minuto até isso acontecer”, complementou.

Para atuar, Andreas precisará superar forte concorrência no meio-campo. Para o setor, Dorival chamou maiss ete nomes: André, do Fluminense, Bruno Guimarães, do Newcastle, Casemiro, do Manchester United, Douglas Luiz, do Aston Villa, João Gomes, do Wolverhampton, Lucas Paquetá, do West Ham, e Pablo Maia, do São Paulo.

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