COI começa a pensar em ‘plano B’ para Olimpíada de 2016
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COI começa a pensar em ‘plano B’ para Olimpíada de 2016
Para Ricci Bitti, comitê organizador tem boa vontade, mas governo está omisso
Publicado por: Da Redação em 08/04/2014 às 18:28 - Atualizado em 06/10/2021 às 20:41
Logo da Olimpíada do Rio 2016
“Temos um comitê com boas pessoas, mas sem o poder necessário para lidar com o problema. Estamos assustados. O governo precisa mudar a velocidade. Precisamos agir agora”, cobrou Francesco Ricci Bitti, membro do COI
Se o Rio de Janeiro ainda quiser receber a Olimpíada de 2016 é melhor descruzar os braços. O Comitê Olímpico Internacional (COI) admitiu nesta terça-feira que pode começar a pensar em trocar de sede, diante da morosidade das obras na capital fluminense. “Podemos ser flexíveis na questão da infraestrutura, mas não em relação às sedes esportivas. Até para aquelas que não se consideram em risco, não vemos noção de urgência. Temos de sentar e começar a procurar um plano B”, criticou o italiano Francesco Ricci Bitti, membro do COI e chefe da Federação Internacional de Tênis, em entrevista à agência Associated Press.
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Para Bitti, o Comitê Organizador Local está empenhado, mas esbarra na omissão do governo. “Temos um comitê com boas pessoas, mas sem o poder necessário para lidar com o problema. Estamos assustados. O governo precisa mudar a velocidade. Precisamos agir agora”, cobrou, comparando o país com a China – onde, segundo ele, é possível pedir que as pessoas trabalhem noite adentro. “No Brasil, isso não é possível.” Ainda de acordo com ele, se demorar mais seis meses, a situação pode ficar muito grave. “Não podemos esperar sempre que, no final, tudo estará resolvido. São hábitos dos sul-americanos, que não estão acostumados a sediar grandes eventos.”
O apoio do governo aos Jogos é “tardio e insuficiente”, frisou Bitti, principalmente no que se refere aos recursos financeiros. “Eles têm muito discurso, mas não dinheiro. E palavras não bastam.” Uma das principais preocupações é com o Parque Olímpico, em Deodoro, Zona Oeste, que sediará oito modalidades esportivas e está com o cronograma inicial de construção comprometido. “Estão atrasando, atrasando, atrasando”, repetiu o italiano. Agberto Guimarães, diretor-executivo esportivo da Rio 2016, ainda tentou demonstrar confiança. “Ainda acho que podemos fazer dar certo e ter uma ótima Olimpíada”, declarou, conforme a agência Reuters.
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1/25 Projeção divulgada pelas autoridades municipais do Rio mostra como deve ficar uma das regiões transformadas pela Olimpíada de 2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
2/25 Projeto do Velódromo dos Jogos do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
3/25 Projeto do centro de esportes aquáticos, uma instalação temporária, para a Olimpíada do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
4/25 Projeto do centro de esportes aquáticos, uma instalação temporária, para a Olimpíada do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
5/25 Projeto do centro de esportes aquáticos, uma instalação temporária, para a Olimpíada do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
6/25 Projeto do centro de tênis para os Jogos do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
7/25 Projeto do centro de tênis para os Jogos do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
8/25 Projeto do centro de tênis para os Jogos do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
9/25 Projeto da arena de handebol, uma instalação temporária, para a Olimpíada do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
10/25 Projeto da arena de handebol, uma instalação temporária, para a Olimpíada do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
11/25 Projeto da arena de handebol, uma instalação temporária, para a Olimpíada do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
12/25 Zona internacional da Vila Olímpica e Paralímpica, onde acontecerão as cerimônias de boas vindas às delegações na Rio-2016 (Lumo Arquitetura/Rio-2016/Divulgação/VEJA)
13/25 Projeto do Parque Olímpico dos Jogos do Rio-2016 (Empresa Olímpica Municipal/Divulgação/VEJA)
14/25 Área de lazer no projeto da Vila Olímpica e Paralímpica da Rio-2016 (Lumo Arquitetura/Rio-2016/Divulgação/VEJA)
15/25 Na Rua Carioca da Vila Olímpica, atletas poderão socializar durante o período dos Jogos (Lumo Arquitetura/Rio-2016/Divulgação/VEJA)
16/25 O projeto do Rio-2016: como será o Parque Olímpico (Divulgação/VEJA)
17/25 O projeto do Rio-2016: arena temporária do vôlei de praia, em Copacabana (Divulgação/VEJA)
18/25 O projeto do Rio-2016: Lagoa Rodrigo de Freitas, sede das provas de remo (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)
19/25 O projeto do Rio-2016: vista aérea simulada de uma das propostas (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)
20/25 O projeto do Rio-2016: Marina da Glória, sede das provas de vela (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)
21/25 O projeto do Rio-2016: Vila Olímpica e Paralímpica, na Barra da Tijuca (Carvalho Hosken/Divulgação/VEJA)
22/25 O projeto do Rio-2016: local de competição de hipismo (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)
23/25 O projeto do Rio-2016: local de competição de canoagem (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)
24/25 O projeto do Rio-2016: centro de mídia (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)
25/25 O projeto do Rio-2016: local de competição de BMX (Rio 2016/BCMF Arquitetos/Divulgação/VEJA)