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Blatter reaparece e diz que irá à Copa a convite de Putin

Suspenso pela Fifa por corrupção, ex-presidente da entidade disse que irá à Rússia apenas para “aproveitar” o Mundial do ano que vem

Após longos meses distante dos holofotes, o ex-presidente da Fifa Joseph Blatter, afastado da entidade após escândalos de corrupção, reapareceu nesta sexta-feira para anunciar uma novidade: irá à Copa do Mundo da Rússia em 2018 a convite do presidente russo Vladimir Putin, apesar de estar suspenso pela Fifa.

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“Irei ao Mundial da Rússia, recebi um convite por parte do presidente Putin”, revelou Blatter. “Não sei se estarei para a partida de abertura ou para a final. Como não posso trabalhar no futebol e não tenho uma missão a cumprir, quem sabe eu só aproveite”, acrescentou o antigo chefe do futebol mundial.

“Tenho certeza que o Mundial 2018 será um grande Mundial. A Rússia deve demostrar que pode receber o mundo inteiro, é um autêntico desafio”, completou Blatter, que presidiu a Fifa entre 1998 e 2015.

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O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, confirmou a notícia e disse que não só Blatter mas também Michel Platini, ex-presidente da Uefa também afastado por corrupção, serão bem-vindos como “velhos amigos” de Putin.

Fontes próximas a Platini, no entanto, informaram que o francês “não recebeu convite do senhor Putin para ir ao Mundial da Rússia e não sabe o que fará no próximo verão (do hemisfério norte)”.

Fifa não vê problemas

Agora presidida por Gianni Infantino, a Fifa informou que não acha questionável a presença de seu antigo presidente no Mundial 2018 “porque Blatter já não tem funções oficiais”.

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O ex-dirigente de 81 anos foi suspenso por seis anos “de toda atividade ligada ao futebol” pela Fifa devido a um pagamento controverso de 2 milhões de francos suíços (6,51 milhões de reais pela cotação atual) a seu antigo aliado Michel Platini.

Ex-presidente da Uefa e sucessor designado de Blatter à frente da Fifa, Platini também foi sancionado por seis anos, suspensão reduzida para quatro anos pela Corte Arbitral do Esporte (CAS).

(com agências AFP e Reuters)

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