Atlético MG trocou de técnico 20 vezes desde o título da Libertadores; veja lista
Desafios enfrentados pelo Clube Atlético Mineiro devido à frequente troca de técnicos desde a vitória na Libertadores em 2013
Desde a conquista histórica da Copa Libertadores em 2013, o Clube Atlético Mineiro passou a ser marcado por uma constante troca de técnicos. Este ciclo possui uma única exceção notável em 2021, quando Cuca permaneceu na equipe e conduziu o time a um ano vitorioso, vencendo o Campeonato Mineiro, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro.
Em 2024, o clube planejava manter Felipão, que havia assegurado a terceira colocação na Série A do ano anterior. No entanto, conflitos com a torcida levaram ao término de seu contrato. Gabriel Milito assumiu o comando e, apesar de um começo promissor, deixou o time após uma série de derrotas e campanhas frustrantes em competições importantes.
- 2014: Paulo Autuori e Levir Culpi
- 2015: Levir Culpi
- 2016: Diego Aguirre e Marcelo Oliveira
- 2017: Roger Machado, Rogério Micale e Oswaldo de Oliveira
- 2018: Oswaldo de Oliveira, Thiago Larghi e Levir Culpi
- 2019: Levir Culpi, Rodrigo Santana e Vagner Mancini
- 2020: Rafael Dudamel e Sampaoli
- 2021: Cuca
- 2022: Turco Mohamed e Cuca
- 2023: Eduardo Coudet e Felipão
- 2024: Felipão e Gabriel Milito
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Por que Mudar Pode ser Arriscado no Atlético?
Após a vitória na Libertadores, o Atlético teve um total de 17 treinadores diferentes, com passagens repetidas de Cuca e Levir Culpi. Essa alta rotatividade pode sugerir que tanto a diretoria quanto a torcida têm expectativas grandiosas. Porém, ela também levanta dúvidas sobre a falta de continuidade nos projetos, o que pode acabar dificultando a consolidação de um estilo de jogo forte e coerente.
É relevante mencionar que Levir Culpi teve a permanência mais longa no período, com 581 dias entre 2014 e 2015. Jorge Sampaoli quase completou um ano em sua liderança de 2020 a 2021. A pandemia, no entanto, causou interrupções inesperadas durante seu comando.
Perspectivas para o Novo Comando
Na busca por um novo técnico, o Atlético almeja um líder que traga um estilo ofensivo e moderno, compatível com o desejo de manter um papel de destaque nas competições. Segundo Victor Bagy, diretor do clube, o processo de seleção inclui reuniões e apresentação dos planos sem divulgar nomes dos candidatos até agora.
Capacidade de lidar com pressão e habilidade de liderança são essenciais para garantir sucesso. O clube avalia diferentes perfis buscando um treinador capaz de conduzir a equipe de maneira eficaz e alcançar a desejada tradição vencedora.
Expectativas para o Futuro Técnico do Atlético
O próximo treinador deve se sentir confortável com a responsabilidade de manter o Atlético no centro das atenções. A diretoria busca alguém que implemente um estilo de jogo agressivo e ofensivo, além de criar um ambiente para explorar o potencial dos atletas.
Há interesse em nomes como Luís Castro, enquanto Cuca ainda é uma possibilidade sem contatos formais estabelecidos. O Atlético procura garantir que o técnico compartilhe a visão do clube e conquiste o apoio da torcida apaixonada.
O Futuro Trará Mudanças?
A busca constante por estabilidade técnica reflete a competitividade do cenário brasileiro. O desafio do Atlético é encontrar o equilíbrio entre continuidade no comando e inovação. O sucesso com Cuca ressalta a importância da liderança consistente, e há esperança de que futuras mudanças também possam trazer resultados expressivos.