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Artur Jorge é eleito o maior técnico da história do Botafogo

Treinador, que deixou o clube em 2025, foi o único campeão da Libertadores a integrar Time dos Sonhos alvinegro em eleição de PLACAR

O técnico Artur Jorge viveu no Botafogo uma história de amor curta e intensa, surpreendentemente abreviada por sua decisão de trocar o campeão da Libertadores e do Brasileirão pelo Al-Rayyan, do Catar. Suas conquistas, no entanto, foram suficientes para convencer o júri da edição Meu Time dos Sonhos de PLACAR, que o elegeu o maior técnico da história do Glorioso.

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A edição, que já está disponível em nossa loja no Mercado Livre, e chega às bancas de todo o país a partir desta sexta-feira, 17, colheu 22 votos de jornalistas, ex-jogadores e torcedores ilustres de cada um dos 12 grandes clubes do país.

Os votos foram computados ao longo de quase três meses. No caso do Botafogo, PLACAR concedeu ao júri uma segunda chance de alterar os votos após o título da Libertadores. A edição, no entanto, foi fechada antes da consumação da saída de Artur Jorge.

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Alexander Barboza, Marlon Freitas, Thiago Almada, Luiz Henrique e Júnior Santos foram alguns dos nomes lembrados, mas nenhum deles conseguiu entrar na lista final da “Selefogo”.  O único “intruso” foi Artur Jorge.

Por mais que o treinador português tivesse apenas oito meses de casa até esta eleição, ter recuperado com títulos a autoestima de um torcedor tão machucado foi a senha para substituir João Saldanha e Mario Jorge Lobo Zagallo, que empataram no último pleito, há 19 anos.

Meu Time dos Sonhos: eleição de PLACAR teve 9 unanimidades

Morto em janeiro de 2024, aos 92 anos, o Velho Lobo recebeu pedidos de perdão. “Desculpe, Zagallo. A sua lenda é inquestionável, mas Artur Jorge fez um time desacreditado, inseguro e traumatizado conquistar um dos títulos mais épicos e heroicos da história da Libertadores”, resumiu Fernando Kallás, correspondente internacional da Reuters.

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“Nesta dura concorrência, ganha quem levou um time pior a uma glória muito maior”, completou Thales Machado, jornalista de O Globo.

No clube que mais cedeu jogadores à seleção brasileira para Copas do Mundo (47 em 22 edições), ganhar uma vaga nunca será tarefa fácil. Nem mesmo para aqueles que ergueram a Liberta dores com um jogador expulso aos 29segundos de jogo. “Os heróis de 2024 merecem ao menos a citação, uma menção honrosa”, disse o humorista Hélio de la Peña.

No quesito idolatria, a SAF joga contra. Ao mesmo tempo que foi responsável pelo fim do jejum, o modelo liderado pelo americano John
Textor dificilmente manterá ídolos por muito tempo. Artur Jorge e Almada, já saíram, Júnior Santos e Luiz Henrique devem seguir o mesmo caminho. Além do técnico, o zagueiro Gottardo foi a novidade na vaga que foi de Leônidas em 2006.

Curiosamente, Artur Jorge, que comandou o Glorioso em 55 partidas, não foi o eleito com menos jogos pelo Botafogo. O lateral-direito Carlos Alberto Torres fez apenas 22 jogos pelo Glorioso em 1971. O “Capita” também foi eleito nas seleções de Santos e Fluminense.

Entre a última e a atual edição do Time dos Sonhos, bons nomes dos anos de 2010 foram lembrados, mas não entraram na seleção final, já disponível em nossa loja oficial e nas bancas a partir desta sexta-feira, 17.

Capa Time dos Sonhos

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