Presidente de LaLiga apoia greve de jogadores
Javier Tebas, presidente da LALIGA, declarou seu apoio às críticas de Rodri, meio-campista do Manchester City, sobre o calendário europeu de jogos. Rodri havia manifestado insatisfação com o acúmulo de partidas e a possibilidade de uma greve entre jogadores.
“Acho que o Rodri tem razão sobre uma possível greve. Acho que há um acúmulo de partidas, são 200 jogadores nessa questão. Mas eu também falo pelos 40 mil outros jogadores profissionais e os dois mil clubes restantes”
De acordo com Tebas, as preocupações de Rodri são válidas. Ele afirmou que, além dos jogadores afetados diretamente, outros 40 mil atletas e dois mil clubes profissionais também sofrem com o excesso de jogos. Tebas vê a greve como uma oportunidade para reestruturar o calendário de forma mais equilibrada.
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Quais são as críticas de Rodri sobre o calendário?
Rodri recentemente criticou o novo formato da Champions League, que trouxe um aumento significativo no número de partidas. O meio-campista expressou preocupação sobre o impacto físico e mental desse acúmulo excessivo de jogos nos jogadores.
Será que uma greve é a solução?
Javier Tebas acredita que uma greve pode ser útil para chamar a atenção sobre a necessidade de reavaliar e organizar melhor as datas dos jogos. Ele enfatiza que a intenção não é retirar clubes das ligas nacionais, mas sim eliminar o Mundial de Clubes, que terá uma nova edição em 2025, nos EUA.
O Novo Mundial de Clubes é realmente necessário?
Tebas foi enfático em sua crítica ao Mundial de Clubes. Segundo ele, o torneio contribui para a saturação do calendário e não traz benefícios significativos aos clubes e jogadores. Para ele, uma verdadeira solução passa por discutir a viabilidade e a estrutura dessas competições extras.
“Se esta greve servir para resolver a questão dos calendários, para que as datas sejam melhor reestruturadas, é bem-vinda. Mas não é para retirar os clubes das ligas nacionais, mas sim para que o Mundial de Clubes não exista”
Impacto do Número de Jogos no Futebol Europeu
A preocupação com o número excessivo de jogos não é exclusiva de Rodri ou Javier Tebas. Muitos dentro da indústria do futebol, incluindo clubes menores e jogadores que não participam de competições europeias, sentem os efeitos dessa sobrecarga. Tebas observou que, se nada for feito, haverá uma redução significativa no rendimento dos clubes e, possivelmente, a extinção de alguns deles.
Medidas Legais e Atuação dos Sindicatos
Se os sindicatos decidirem pela greve, haverá apoio para buscar soluções legais que levem à reestruturação do calendário. Tebas assegura que qualquer medida tomada será para beneficiar todos os envolvidos no futebol, desde os jogadores até os clubes, garantindo a sustentabilidade e o equilíbrio no esporte.
“Iremos aos canais legais apropriados se o sindicato dos jogadores decidir entrar em greve por este motivo. O que não é apenas um problema de saturação excessiva dos jogos de 70, 80, 100 jogadores, é um problema muito maior, afeta toda indústria. Os jogadores que não disputam as competições europeias, se seguirem estes critérios, ficarão com menos rendimentos, os clubes vão desaparecer… É isso que estamos e estaremos apoiando, claro”
Conclusão
Apoiar Rodri e considerar soluções como a greve são passos importantes para enfrentar os problemas atuais do calendário europeu de futebol. A questão não afeta apenas uma pequena elite de jogadores, mas sim toda a indústria do futebol.