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UFC: depois da derrota, Demian Maia reclama dos juízes

Brasileiro diz que lutadores não sabem ao certo quais quesitos são julgados

É comum ouvir um lutador reclamar das decisões dos juízes quando perde um combate por pontos. E não foi diferente na noite desta quarta-feira, no UFC em Barueri, quando Demian Maia não conseguiu terminar sua luta nos cinco rounds e foi derrotado pelo americano Jake Shields. O brasileiro acredita que foi superior no confronto e disse que não entendeu a decisão final. Assim como Demian Maia, Lyoto Machida também reclamou do resultado do seu último duelo, quando perdeu para o americano Phil Davis, no Rio de Janeiro, em agosto. É comum escutar os atletas mais experientes afirmando que fazem o possível para que suas lutas não terminem na decisão dos juízes. Deixando a posição de presidente do UFC de lado e dando razão à alguns lutadores, Dana White costuma falar mal e reclamar das decisões de alguns profissionais, que geralmente são escolhidos pelas comissões atléticas que regulamentam os torneios, deixando o UFC sem opção.

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“A luta foi definida no quinta round, mas eu acredito que venci. Fui mais agressivo, consegui posições mais perigosas no chão, mas não dá para entender os juízes”, disse Demian Maia, abatido após a derrota para Jake Shields. O brasileiro lembrou que os juízes não são selecionados pelo UFC e admitiu que não entende qual os quesitos de julgamento. “Falta clareza em alguns aspectos. Os lutadores não sabem exatamente se vale mais ficar na defensiva, pontuar por cima ou por baixo, no jiu-jitsu”, disse o brasileiro, que acredita que o bom começo para resolver esse problema seria tornar os juízes pessoas conhecidas dos torcedores. “Eles podem mudar a vida de um lutador com suas decisões, mas ninguém sabe quem são”. Outro que também comentou o assunto foi Fábio Maldonado, que venceu Joey Beltran por pontos. Durante o combate, ele insistiu para continuar lutando na grade. “Queria mostrar que não é porque estou na grade que estou perdendo. Aguentaria até seis rounds naquela posição, mas seguiria golpeando”.

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