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UFC: brasileiros tentam manter ótimo retrospecto em casa

Em nove eventos do UFC realizados no Brasil até agora, são 54 vitórias e só 16 derrotas dos atletas da casa. Nesta quarta, Barueri receberá mais nove duelos

Na luta principal desta quarta, o paulista Demian Maia tentará manter sua invencibilidade entre os meio-médios e conquistar a quarta vitória desde que desceu para sua nova categoria

Depois do nocaute de Glover Teixeira em Ryan Bader, em setembro, em Belo Horizonte, o UFC volta ao Brasil na noite desta quarta-feira, em Barueri, região metropolitana de São Paulo. Será o décimo evento no país em pouco mais de dois anos – e a grande marca dessas noitadas de lutas (sem contar os gritos de “vai morrer” para os atletas estrangeiros) é o retrospecto excepcional dos atletas brasileiros atuando em casa. Nos outros nove eventos, os lutadores do país somaram 54 vitórias e apenas 16 derrotas contra os atletas de fora. Outra característica dos primeiros eventos realizados pelo UFC no país era a realização de muitos combates entre dois brasileiros. Os chefões do torneio, porém, já perceberam que a torcida local não gosta de ver dois brasileiros se enfrentando – tanto que, nesta quarta, só haverá um confronto entre atletas da casa (Ildemar Marajó contra Igor Araújo, nos meio-médios). “Aqui, os fãs gostam de ver um lutador da casa dominando o oponente. Não é interessante para eles quando dois brasileiros se enfrentam, e já aprendemos isso com os eventos que realizamos no país”, disse o presidente do torneio, Dana White, em sua última passagem por São Paulo.

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Na luta principal desta quarta, o paulista Demian Maia tentará manter sua invencibilidade entre os meio-médios e conquistar a quarta vitória desde que desceu para sua nova categoria. Seu duelo contra o americano Jake Shields é um prato cheio para os fãs que apreciam jiu-jitsu – com cinco rounds de cinco minutos de duração, o combate tende a ser tratado no chão. Uma vitória de Demian Maia, que está em quarto lugar no ranking oficial de sua divisão de peso, deve deixar o brasileiro próximo de uma disputa de cinturão contra o campeão da categoria, Georges St-Pierre, que luta contra Johny Hendricks, em novembro. Na segunda luta mais importante da noite, o capixaba Erick Silva enfrenta o sul-coreano Dong Hyun Kim para tentar entrar na lista dos dez melhores meio-médios do torneio. Antes do confronto, Hyun Kim deixou a modéstia de lado e disse que é o melhor wrestler da categoria. Mesmo sendo faixa preta em jiu-jitsu, o brasileiro deve apostar no jogo em pé para conseguir um nocaute ou a vitória por pontos.

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Nas outras lutas da noite, os destaques são Rousimar Toquinho e Raphael Assunção, que enfrentam, respectivamente, Mike Pierce e TJ Dillashaw. Depois de ser suspenso por doping, mudar de equipe e descer de categoria, Toquinho apareceu para a pesagem, na terça, chorando. E foi fácil entender o motivo: Toquinho surpreendeu pela grande perda de peso necessária para a mudança de divisão. Ao atingir o limite da categoria na balança, voltou a se emocionar. Dono um excelente jiu-jitsu, Toquinho é uma incógnita para esta quarta: resta saber se o brasileiro conseguirá recuperar o peso de forma saudável para estar bem fisicamente na luta. Antes de Rousimar Toquinho subir ao octógono, Raphael Assunção tentará sua quinta vitória consecutiva. Número cinco do ranking dos galos, uma vitória o deixará perto de uma chance de disputar o cinturão contra o campeão (o cinturão é de Dominick Cruz, que não luta há mais de dois anos; Renan Barão detém o título interino). Somando os dez combates, o UFC em Barueri conta com onze lutadores brasileiros. O UFC em Barueri será transmitido apenas pelo canal pay-per-view Combate, a partir das 18 horas (de Brasília).

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