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Taiti: diante dos gigantes, o sonho é perder de pouco

Repórter do jornal ‘La Dépêche du Tahiti’ conta como a equipe nanica, que desembarca no Brasil nesta quinta, encara a competição – com o objetivo único de deixar uma boa imagem, jogando com o coração e exibindo fair play

Do outro lado do campo

Fato um: a seleção do Taiti chega para a Copa das Confederações (o desembarque é nesta quinta à noite, em Belo Horizonte) em seu melhor nível. Um nível no qual jamais esteve em toda a história. Foram três meses de preparação física e técnica. O treinador Eddy Eteata e seus colegas, bem apoiados pela Federação Taitiana de Futebol, fizeram o máximo. Fato dois: isso não será suficiente. Afinal, não é possível transformar, em poucas semanas, amadores em profissionais.

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Quando se analisa a diferença entre uma equipe amadora como a do Taiti e uma equipe do calibre da Espanha, por exemplo, enxergam-se abismos por toda a parte. Por isso, o treinador trabalha exaustivamente sua base defensiva, porque ninguém no país considera possível uma vitória na Copa das Confederações – nem mesmo um empate. Jogar em um estádio cheio contra as melhores seleções mundiais é um fator que ajuda a “quebrar as pernas” dos jogadores antes mesmo que eles entrem em campo.

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O Taiti em 2013

TIME BASE: Semin; Faatiarau, Tchen, Wagemann e Lemaire; Porolae, Caroine, Arañeda e Chong Rue; Vahirua e Atani

ADVERSÁRIOS: Nigéria (17/6 em Belo Horizonte), Espanha (20/6 no Rio) e Uruguai (23/6 no Recife)

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É necessário lembrar que, no Taiti, os jogos mais importantes não atraem mais do que mil torcedores. Não temos aquela atmosfera tensa que encontramos nos outros países que praticam o futebol a sério. Por aqui, os espectadores ficam geralmente mais preocupados em insultar os árbitros do que em apoiar sua equipe.

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Essa, aliás, é uma característica do taitiano, que é um povo em sua natureza gozador. Por isso, em caso de grandes derrotas na Copa das Confederações, os jogadores serão certamente espinafrados. Claro, eles receberiam aplausos por excelentes atuações. Mas a população não acredita em milagres.

Até o início da Copa das Confederações, o site de VEJA publicará os depoimentos de jornalistas especializados de todos os outros países participantes da competição – eles falarão sobre o momento de suas seleções e as expectativas para o torneio. Neste sábado, saiba mais sobre a seleção do Japão.

A tabela da Copa das Confederações

GRUPO A

  • Brasil
  • Japão
  • México
  • Itália

GRUPO B

  • Espanha
  • Uruguai
  • Taiti
  • Nigéria

FASE DE GRUPOS

  • 15 de junho 16:00
    • Brasil
    • Japão

    Brasília Estádio Nacional

  • 16 de junho 16:00
    • México
    • Itália

    Rio de Janeiro Estádio do Maracanã

  • 19 de junho 16:00
    • Brasil
    • México

    Fortaleza Castelão

  • 19 de junho 19:00
    • Japão
    • Itália

    Recife Arena Pernambuco

  • 22 de junho 16:00
    • Japão
    • México

    Belo Horizonte Estádio Mineirão

  • 22 de junho 16:00
    • Itália
    • Brasil

    Salvador Arena Fonte Nova

  • 16 de junho 19:00
    • Espanha
    • Uruguai

    Recife Arena Pernambuco

  • 17 de junho 16:00
    • Taiti
    • Nigéria

    Belo Horizonte Estádio Mineiro

  • 20 de junho 16:00
    • Espanha
    • Taiti

    Rio de Janeiro Estádio do Maracanã

  • 20 de junho 19:00
    • Uruguai
    • Nigéria

    Salvador Arena Fonte Nova

  • 23 de junho 16:00
    • Uruguai
    • Taiti

    Recife Arena Pernambuco

  • 23 de junho 16:00
    • Nigéria
    • Espanha

    Fortaleza Estádio Castelão

SEMIFINAL

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  • 26 de junho 16:00
    • Primeiro do grupo A
    • Segundo do grupo B

    Belo Horizonte Estádio Mineirão

  • 27 de junho 16:00
    • Primeiro do grupo B
    • Segundo do grupo A

    Fortaleza Estádio Castelão

DISPUTA DE 3° LUGAR

  • 30 de junho 13:00
    • Perdedor da semifinal 1
    • Perdedor da semifinal 2

    Salvador Arena Fonte Nova

FINAL

  • 30 de junho 19:00
    • Vencedor da semifinal 1
    • Vencedor da semifinal 2

    Rio de Janeiro Estádio do Maracanã

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