Seleção olímpica do Brasil perde da Nigéria em amistoso
Equipe sub-23 que vai disputar a Rio-2016 levou gol logo no início e não conseguiu reagir
A seleção brasileira sub-23, que vai disputar os Jogos Olímpicos do Rio, fez feio nesta quinta-feira. Jogando no Kléber Andrade, em Cariacica, Espírito Santo, sofreu um gol logo no início, perdeu diversas oportunidades, parou no ótimo goleiro Emmanuel e foi batida pela Nigéria por 1 a 0. Os nigerianos também virão ao Rio para disputar a Olimpíada.
Como Dunga está comandando o time principal, o papel de técnico da seleção olímpica foi de Rogério Micale, do sub-20. Ele escalou o time com Ederson; Fabinho, Wallace, Rodrigo Caio e Douglas Santos; Thiago Maia, Alisson, Rodrigo Dourado e Felipe Anderson; Gabriel e Gabriel Jesus.
O jogo – Mal a partida começou e, aos 2 minutos, a Nigéria abriu o placar. Popoola bateu colocado, da linha da grande área, e mandou na junção das duas traves. No rebote, com o goleiro brasileiro já batido, Ubong fez de cabeça.
O jovem time brasileiro quase empatou no lance seguinte, com Gabriel, mas Emmanuel fez ótima defesa em chute rasteiro. O santista ainda perderia uma ótima chance aos 22, de cabeça. Livre de marcação, ele tinha espaço para dominar no peito e bater, mas preferiu o cabeceio, sem força.
Ao fim do primeiro tempo, o empate já parecia o resultado mais justo, uma vez que a Nigéria quase não atacou após abrir o placar. A falta de capricho nas finalizações e a boa atuação de Emmanuel, entretanto, barraram o Brasil.
No intervalo, saíram Douglas Santos, Alisson e Wallace, para as entradas de Wendell, Clayton e Dória. Logo na sua primeira oportunidade, o atacante do Atlético-MG, convocado para o lugar de Luan, machucado, quase fez, parando em mais uma grande defesa do goleiro.
Micale continuou mexendo no time e a seleção foi ficando desfigurada ao longo da segunda etapa. Mesmo assim, seguiu mandando no jogo. Andreas Pereira, Luciano, Dória e Malcom tiveram oportunidades e não fizeram. O árbitro até deu sete minutos de acréscimo para ajudar, mas Luciano e Malcom, ex-companheiros no Corinthians, perderam uma última chance aos 52.
(Com Estadão Conteúdo)