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O que atrai ou afasta o ladrão de carro

Como reduzir os riscos – através do seguro e de outras medidas práticas

As montadoras conseguiram inovar em quase tudo nos carros, cada dia mais sustentáveis e confortáveis. Motorista conectado com o mundo, respeitando as regras de segurança. Celular faz ligações por comando de voz. Televisores nos bancos de trás para os filhos se distraírem durante os terríveis congestionamentos. Só não conseguiram ainda criar um carro anti-ladrão. Nada afasta o ladrão que está determinado a roubar um carro. “Tanto que usamos em nossa campanha o slogan ‘Se você não tem o Biafra para afastar o ladrão, melhor ter um seguro’ “, diz Marcos Antonio Gonçalvez, diretor da Bradesco Auto RE. Julio Avellar, executivo da CNseg, confederação que reúne as seguradoras, é mais enfático: “Não tem tecnologia para um 38 na cara de alguém.”

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O índice de roubo vem crescendo ano a ano. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, mais de 380.000 veículos são roubados por ano. “Se multiplicar isso por quatro metros, tamanho médio dos veículos, seria o mesmo que dizer que temos todo ano uma fila de cerca de 1.500 quilômetros de carros roubados”, diz Ademir Fuji, que trabalhou por 30 anos com seguros de carros e hoje é consultor do Sindicato das Seguradoras de São Paulo (Sindseg-SP), cidade responsável pelo maior número de roubos do país.

Os carros mais vulneráveis

Uma recente pesquisa do Cesvi mostrou quais são os carros mais vulneráveis a furtos no Brasil. Entre os mais seguros estão o sedã Chevrolet Cruze LTZ, o primeiro colocado na avaliação, seguido pelo Ford Ka Sport. A Honda aparece na terceira colocação, com o monovolume Fit e o sedã Civic empatados com o Cobalt e o Cruze LT, outros modelos fabricados pela GM. Emparelhados em sexto lugar estão a Volkswagen (Novo Gol e Fox), Fiat (Palio, Novo Palio, Novo Punto e Grand Siena), Nissan (March) e Renault (Sandero). Nas últimas posições estão os chineses Chery QQ e a JAC, representada pelos modelos J3, J3 Turin, J5 e J6. O estudo levou em conta a exposição dos automóveis aos casos de furto e à quantidade e qualidade de equipamentos de proteção contra roubos, entre eles imobilizador eletrônico de ignição, alarme, dispositivo de travamento do volante, vidros laminados, travamento das portas e posição da bateria. Entre estes itens, a chave e o alarme tem peso maior no estudo, com o imobilizador, vindo em seguida, e os outros equipamentos na sequência.

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Apesar de parecer lobby das seguradoras, quem decidir cortar o seguro do orçamento, acreditando no aparato de tecnologia hoje embarcada nos veículos, praticamente não tem muitas alternativas. “A melhor das tecnologias atrasa o roubo em até três minutos”, afirma Fuji, que passa seu dia reunido com os principais especialistas do pais na busca de idéias para reduzir os gastos das seguradoras com roubo e furto de carros. “Se o roubo for em uma cidade grande, o ladrão desiste. Mas se for em uma cidade calma, persiste até conseguir impor a sua tecnologia à da montadora.” O tempo leva em conta todos os aparatos de segurança, das chaves com códigos até as melhores películas anti-terrorismo.

Além de travas e alarmes, o rastreador é uma das poucas opções citadas pelos especialistas. Porém, ele não é garantia certa para proteger o bolso do proprietário, pois cobre parte do risco. “A instalação do equipamento não livra o proprietário da perda causada por danos parciais ou por causados a terceiros”, diz Pedro Pimenta, superintendente de automóvel da Allianz Seguros. Outro ponto negativo é que o índice médio de recuperação vem caindo ano a ano com a proliferação da importação de um aparelho chamado “jammer”, que bloqueia o sinal do rastreador, tornando impossível a comunicação com a central de controle. “Nas grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, a recuperação não chega a 50%”, diz Julio Avellar.

Em razão da ineficiência do equipamento, do alto custo, da complexidade da infraestrutura de telecomunicação necessária e da não obrigatoriedade da ativação do serviço, é unânime a aposta de que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) vai adiar novamente a obrigatoriedade do veículo sair de fábrica com o rastreador antifurto a partir de janeiro de 2013. Esse panorama faz o seguro ainda ser a principal proteção para evitar prejuízo com roubo ou acidentes com o carro. “Exceto se a pessoa viver em uma cidade com poucos carros, baixíssimo índice de roubos e furtos de veículos, ser um bom motorista e ter um anjo da guarda atento contra terceiros, afirmam os especialistas”, diz Almicar Vianna, presidente do Clube de Segurdores do Rio de Janeiro.

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Apesar disso, o seguro não cabe no orçamento de muitas famílias. Segundo estimativa da Consultoria Siscorp, somente 22,5% dos cerca de 60 milhões veículos em circulação nas ruas do país no final de 2011 possuíam seguro. Boa parte deles tem até cinco anos de uso. Entre os que compram um zero quilômetro, ao contrário: 78% têm apólices e apenas 22% preferem correr o risco, informa Marco Antonio Rossi, presidente da Bradesco Seguros.

O seguro chega a representar 20% do custo do automóvel. Uma das formas de baixar o preço é reduzir o roubo de carro. Uma sugestão das seguradoras, sem entrar na discussão da urgente melhoria da segurança pública, seria as montadoras praticarem um preço mais acessível para peças de reposição. Isso poderia reduzir a demanda de peças nos desmanches, principal destino dos carros roubados. “São mais de 200.000 carros que desaparecem ano a ano”, informa Julio Avellar.

Outra justificativa citada para o baixo índice de pessoas protegidas por um seguro é a falta de consciência dos motoristas. Causar um acidente pode causar rombo no orçamento muito maior do que o custo do seguro. Pior ainda se tiver vitimas fatais. O seguro obrigatório paga indenização máxima de 13.500 reais. Valor insuficiente para pagar perda total de qualquer veículo com menos de três anos de uso.

Enquanto tentam mudar o panorama, as seguradoras buscam formas de aumentar as vendas mantendo a rentabilidade. Uma das estratégias é definir o perfil do motorista. O bom risco, que para em estacionamentos e quase nunca usa o seguro, paga menos. Os proprietários de carros mais visados pelos bandidos pagam mais. Quem mora em regiões perigosas, também.

E mesmo com o seguro, melhor ficar atento às dicas dos especialistas, pois quanto mais usar, mas caro ele vai ficar. Afinal, o histórico do motorista ainda tem um peso significativo na precificação. As montadoras já estudam lançar o carro sem motorista. Quando isto acontecer, com certeza o preço do seguro cairá e a contratação ficará muito mais simples.

O que atrai o ladrão

Mercado negro – A revenda de peças no mercado paralelo é um dos principais motivos dos furtos e roubos dos veículos no Brasil, diz Jesse Teixeira, diretor da JLT Unique. Os ladrões gostam dos carros populares e que sejam fáceis de abrir.

Encomenda – Os ladrões não dispensam os carros mais caros, normalmente objeto de “encomenda”. A empresária Rosa Sniesko, 50 anos, foi uma das vitimas desse tipo de roubo. “Não quiseram bolsa, jóias ou olharam para acessórios. Apenas pegaram o modelo Sorento, da Kia, com dois meses de uso, e desapareceram. Segundo o delegado, esse tipo de roubo é muito comum”, conta. Ela comprou outro modelo igual com o dinheiro que recebeu do seguro.

Distração – O principal ponto de escolha de uma vítima pelo ladrão é a facilidade. Usar o celular enquanto dirige, além de proibido e perigoso é um alvo para os ladrões, afirma Fabio Leme, diretor de automóveis da HDI Seguros. “A desatenção por parte do motorista ou do passageiro, sobretudo quando o veículo está parado no trânsito ou estacionado, é um prato cheio para o ladrão.” Trafegar com os vidros abertos; demora ao sair do veículo ao estacionar na rua; ficar esperando alguém sair de casa com o carro estacionado e ligado também são alvos fáceis.

Porta-malas grande – Muitas vezes o veículo é roubado só para ser usado em outro tipo de crime, como assaltos a residências, empresas ou comércio. Para essa ação, os carros maiores são o alvo do bandido.

Adesivos – Colar adesivos do tipo “I love Apple”, de clubes, profissão, academia entre outros podem dar pistas de sua condição social ao ladrão, além dele ter noção da rotina da família, diz o diretor da Porto Seguro.

Local e hora – O índice de roubo é maior em locais próximos a demanches e de fácil rota de fuga, com avenidas e ruas próximas a rodovias. O período da manhã também é o preferido pelos ladrões, pois tem mais tempo para levar o veículo para longe.

O que afasta o roubo

Carros com cores fortes – Os ladrões preferem carros com cores neutras, como branco, preto e prata, pois são mais fáceis de serem vendidos e não chamam atenção em uma fuga. Um carro verde ou laranja é mais fácil de localizar depois de roubado; e tem menor procura no mercado paralelo, tanto por conta da maior dificuldade de revenda (por serem carros que não agradam a todos os gostos), quanto pelo fato de as peças coloridas serem menos buscadas para reposição.

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Película – Eis aqui uma proteção que tanto pode afastar como atrair o ladrão, segundo os executivos. Para uns especialistas, a película afasta o ladrão, pois ele não consegue ver quem e quantas pessoas estão dentro do carro. “Geralmente ele está nervoso e teme a reação do motorista”, diz o executivo da Zurich. O insufilm, no entanto, pode proteger o ladrão. Afinal, ele não será facilmente identificado pela polícia, que também terá dificuldade para enxergar dentro do veículo

Acessórios – “Os carros que não possuem acessórios são os menos roubados, pois têm menos peças para serem revendidas”, afirma Neival Freitas, diretor da FenSeg. Geralmente os ladrões visam carros com rodas metálicas, rádios, tevês, GPS entre outros equipamentos que podem ser vendidos separadamente. Os rádios originais de fábricas não interessam aos bandidos, pois eles raramente funcionam em outra marca de veículo.

Blindados – Os ladrões evitam carros blindados e com equipamentos de segurança, até porque são mais difíceis de desmontar e revender com documentação falsa.

Estacionamento – Parar o veículo em lugares claros, vigiados e movimentados. O que de fato pode diminuir ações dos ladrões é parar em estacionamento e evitar regiões de maior risco em determinados horários.

As novidades de seguro

No Brasil, o seguro é “commodity”, afirma o presidente do Sindicato dos Corretores de São Paulo (Sincor-SP), Mário Sérgio de Almeida. Assim que uma companhia lança um diferencial, rapidamente as concorrentes copiam. O diferencial está nos serviços agregados e na qualidade de atendimento prestado.

Tudo começou com a Porto Seguro, hoje líder do setor e sócia do Itaú Unibanco. O primeiro produto foi lançado há mais de 20 anos. Avançou para assistência na residência e agora tem até companhia que quita as parcelas do seguro se o cliente receber um diagnóstico de doença grave e a possibilidade de o segurado acompanhar passo a passo o conserto do veículo pela web. Tudo tem um custo, por isso é importante avaliar se a cobertura é realmente necessária.

Doença grave e desemprego – Geralmente quando uma pessoa recebe um diagnóstico de doença grave, os gastos com médicos e remédios são prioritários e muitas vezes causam um rombo no orçamento doméstico. Pensando em situações como essa, a Zurich lançou uma cobertura que quita as parcelas do seguro. “Queremos levar tranquilidade aos clientes. Perder o seguro numa hora difícil ninguém quer. E também ninguém se esquece de quem te ajudou neste momento”, diz Sergio Wilson Ramos Junior, vice-presidente de personal lines da seguradora suíça. O mesmo acontece se o segurado ficar desempregado. O segurado da Zurich que ainda não quitou a apólice do veículo tem suas parcelas perdoadas.

Grávida? Sim, elas têm serviços exclusivos na BB Mapfre. Em qualquer situação de emergência, as seguradas de automóveis podem ligar para a central e solicitar o serviço. Será enviado um táxi para conduzir a gestante a um hospital ou local indicado. Segundo Jabis Alexandre, diretor de automóvel da seguradora, a cobertura foi criada depois que a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) divulgou que 60% dos traumas durante a gestação são causados por acidentes de trânsito.

Depois do sucesso de ofertar o motorista amigo, profissional que leva para casa os clientes com mal-estar, a SulAmérica lançou duas novidades em 2012: com o aumento de roubos de pneus, a seguradora incluiu no rol do coberturas o garantia Roubo ou Furto de Estepe, que cobre a reposição do pneu. Outra foi a cobertura Saldo do Financiamento, com 20% a mais do valor do veículo na tabela Fipe. Muitas vezes a depreciação do valor do carro e os juros das parcelas do financiamento fazem com que o valor do seguro seja insuficiente para cobrir o saldo do empréstimo.

Carro reserva liberado nos contratos de seguros geralmente é aquele 1.0, sem ar-condicionado ou direção . Um alvo de críticas dos clientes acostumados ao conforto. Para driblar a situação, as companhias ofertam, como cobertura acessória, paga pelo cliente, um carro reserva nos moldes do modelo segurado. Na Chubb, seguradora especializada no segmento de ricos e milionários, esse é um item incluído na apólice. “Nossos cliente têm um perfil sofisticado e por isso temos diferenciais”, conta Priscilla Magni, diretora de produtos patrimoniais. Entre eles, reposição gratuita de air bags, verba imediata para despesas com locomoção em caso de acidente e cobertura para bens deixados dentro do veiculo, como raquete de tênis, tacos de golfo ou cadeira do bebe.

Itaú e Bradesco, de olho nos clientes de menor renda, oferecem um seguro para quem se preocupa em proteger o bolso de prejuízos causados a terceiros ou mesmo de ficar com o carro na rua por panes elétrica, mecânica ou mesmo por incêndio. “Um guincho pode custar mais de 1.000 reais para percorrer uma pequena distância”, afirmam os especialistas.

O produto não cobre roubo e furto. Apenas oferece atendimento 24 horas, com direito a guincho, táxi para os passageiros, caso o veículo precise ser rebocado, envio de chaveiro ou um ajudante para troca de pneus. Aqui, sem mimo para o cliente para deixar o preço mais acessível. No Bradesco, o produto chega a custar 499 reais por ano e pode ser parcelado em até 10 vezes sem juros. Atenção para o número de vezes que é permitido usar o serviço. O Itaú limita a três chamadas.

Uma novidade inegável é a compra online do seguro de carro. A corretora de seguros online Segurar.com, que tem entre seus sócios investidores do Vale do Silício, quer atrair o consumidor que quer fechar o contrato na hora. O aplicativo, previsto para estar funcionando até o final do ano, roda em qualquer smartphone e poderá ser baixado diretamente do site da corretora. “Não será rápido. Será instantâneo. Havendo conexão, os valores do seguro das companhias parceiras serão exibidos na hora na tela do celular e o consumidor poderá ter uma noção exata do peso do custo do seguro antes de comprar um veículo “, garante um dos sócios, Oswaldo Romano Junior.

No futuro, quando os custos do uso do rastreador estiverem mais acessíveis, uma novidade pronta para ser lançada é a possibilidade de comprar o seguro de carro somente para um período, seja um fim de semana ou uma viagem. Também será possível pagar pelo seguro com base na quilometragem rodada, um benefício e tanto para aqueles que rodam pouco. “São produtos muito utilizados em países europeus”, diz Marcelo Sebastião, diretor de automóvel da Porto Seguro. Tais produtos dependem do registro de dados via rastreadores. “Por enquanto, o custo torna o produto inviável.”

Conserto: o índice de “reparabilidade”

O economista e ex-ministro da Fazenda, Delfim Netto, define bem a relação do brasileiro com o carro. “A paixão pelo automóvel é algo totalmente desvairado. Por isso o sujeito ainda não pensa em quanto custa ter um. Muitos só pensam no status de ir a missa de domingo com o carrão.”

Esse panorama começa a mudar, lentamente. A preocupação com terceiros ainda está longe de ser sanada. Mas quanto vai custar consertar o próprio carro já está no radar de futuros compradores. Almir Fernandes da Costa, diretor executivo do Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária), afirma que o número de acessos no ranking Car Group cresce mês a mês. “Registramos mais de 20.000 acessos em julho.”

O ranking Car Group traz o custo médio para consertar mais de 50 modelos vendidos no Brasil. Para calcular os valores, os engenheiros da Cesvi submetem o veículo a dois crash-test – dianteiro e traseiro – numa velocidade de 15 quilômetros por hora. Depois de bater em uma parede de ferro, o carro vai para a oficina e lá é calculado quanto tempo será gasto com o conserto e quais peças terão de ser substituídas.

Dai surge um ranking, com 19 categorias de veículos, cada dia mais utilizado pelos consumidores preocupados em proteger o orçamento para sobrar dinheiro para outros sonhos, como aprimorar a educação, viajar e se aposentar com qualidade. E a economia pode ser significativa. A diferença entre um modelo e outro pode ser decisiva no momento da compra. Em uma escala que vai de 10 a 60, quanto menor o número do grupo, melhores as suas características de reparabilidade. A menor nota significa custo médio de até 2.800 reais, e a maior, 60, valores acima dos 8.700 reais.

No Car Group do mês de julho, o Polo, da Volkswagem recebeu a menor nota, 14, que significa custo médio de reparação de 3.200 mil reais. Já quem optou pelo modelo 207 Passion da Peugeot tem o risco de amargar um custo médio de 7.300 reais para reparos, segundo os engenheiros da Cesvi, que o classificaram no índice 48.

Quanto maior a tecnologia embarcada para proporcionar aos motoristas mais conforto, segurança e mobilidade, maior pode ser o custo. “Um sedã médio tinha há 10 anos, em média, oito componentes de eletrônica embarcada. Atualmente, esse número chega a 21”, diz Costa. Em alguns modelos, o número de módulos de controle eletrônico pode chegar a 100 e o custo dos reparos pode alcançar 30% do valor do veículo. “Sem mão-de-obra qualificada, o consumidor pode pagar mais caro e não ter seu automóvel rodando em perfeitas condições.” Isso mostra que uma simples batida pode causar um rombo no bolso de quem vai ter de pagar pelo conserto, seja o proprietário, a seguradora ou o responsável pelo acidente.

Jabis Alexandre, diretor de automóvel do grupo segurador BB e Mapfre, o índice de reparabilidade tem peso de 25% no custo do seguro em grandes cidades, pois o roubo é o maior motivo de pagamento de indenizações. “Já em cidades do interior, o maior volume de indenizações decorre das colisões e por isso o índice de conserto tem um peso superior a 50% na formação do preço do seguro”, explica.

Horacio Cata Preta, diretor da Golden Insurance, explica que nos veículos importados o preço das peças e demais componentes normalmente tem um índice maior, pois há outros fatores que influenciam, como a variação do dólar.

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