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Muricy reestreia no São Paulo tentando tirar clube da crise

Nova derrota em casa deixará a equipe na penúltima colocação do Brasileirão

Pouco mais de quatro anos depois de sua última passagem pelo clube, Muricy Ramalho está de volta ao São Paulo – e ele inicia nesta quinta-feira, contra a Ponte Preta, às 21 horas, pela 20ª rodada, sua luta para tirar a equipe da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Vencer no Morumbi é o primeiro passo para reverter a incômoda situação e impedir que o ano acabe com o descenso. A posição na tabela é péssima, mas o treinador conta com algumas circunstâncias muito favoráveis para conseguir recuperar a equipe.

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A torcida do São Paulo esgotou a carga de 43.000 ingressos colocados à venda para ver a volta de Muricy, considerado a cartada final do presidente Juvenal Juvêncio para tirar o time das últimas posições e evitar a queda em seu último ano de mandato. Se iniciar o segundo turno com derrota em casa, o São Paulo será ultrapassado pela Ponte Preta – que ainda tem um jogo a menos – e cairá para a vice-lanterna. Os próprios dirigentes admitem internamente que apenas uma série de bons resultados pode devolver a confiança ao grupo.

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Muricy Ramalho admite, porém, que é preciso calma para sair da má fase. “A torcida está apoiando e a diretoria ajudando. E pelo momento que passamos, até que eles têm reclamado pouco, mas precisamos fazer nossa parte”. O discurso do treinador parece ter sido absorvido pelo elenco; Rogério Ceni fez uma reunião com os jogadores e pediu determinação para tirar o time da péssima situação. “Tenho certeza de que ele veio para tirar o time dessa situação e nós sabemos que não pode ficar assim. Não podemos ficar só nas palavras”, disse Denilson.

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A tendência é que o São Paulo seja bem parecido com aquele que Paulo Autuori vinha trabalhando, mas com algumas mudanças de posicionamento para tentar reencontrar o rumo das vitórias. O esquema deve ser o 4-2-3-1, com Lucas Evangelista e Aloísio abertos pelas pontas e com Paulo Henrique Ganso centralizando as ações de criação. Jadson, por enquanto, continua na reserva. Denilson ocupa o lugar de Wellington, barrado por causa de um sangramento digestivo. A grande mudança, no entanto, deve ser a postura dos atletas dentro de campo.

(Com Estadão Conteúdo)

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