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Forlán, o Bola de Ouro, e a ameaça da repetição da história

À vontade em solo brasileiro, o atacante do Internacional sonha em quebrar uma escrita de seis décadas e calar o Maracanã para conquistar uma Copa

Os 13 de 2013

Obdulio Varela, Pedro Rocha, Rodolfo Rodríguez, Enzo Francescoli. A lista de talentos que vestiram a camisa do Uruguai em mais de um século de história é extensa – estar no topo desta relação, portanto, já faria Diego Forlán dispensar qualquer outra credencial. Mas o atacante ainda também é o recordista de gols marcados pelo selecionado, com 33 jogos em 96 partidas, à frente de Héctor Scarone, astro da formação original da lendária Celeste Olímpica, vencedora dos jogos de Paris-1924 e Amsterdã-1928. E, como se não bastasse o papel de liderança no recente renascimento da seleção uruguaia – quarta colocada na Copa do Mundo de 2010 e campeã da Copa América em 2011 -, Forlán ainda foi eleito o melhor jogador do Mundial da África do Sul. Agora, aos 34 anos, a sorte lhe sorri com a oportunidade de acrescentar a essa brilhante trajetória uma final de Copa no Maracanã. Alguém duvida?

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Criado nas divisões de base do Penãrol e do Danúbio, o Bola de Ouro da última Copa estreou como profissional do outro lado do Rio da Prata, no Independiente, na temporada 1998-99. Três anos depois, chamou a atenção de Alex Ferguson, treinador do Manchester United, que recomendou entusiasticamente sua contratação. Entretanto, em quatro temporadas, marcou apenas 17 gols, tornando-se um dos grandes micos da era Ferguson. Em baixa, o uruguaio foi transferido no ano de 2004 para o Villarreal, quando, finalmente, mostrou seu cartão de visitas à Europa. Em sua primeira temporada no Campeonato Espanhol, anotou 25 tentos em 38 partidas e terminou com a artilharia do torneio. Em 2007, Forlán foi contratado pelo Atlético de Madrid – e alcançou uma marca espantosa na temporada 2008-09, balançando as redes 32 vezes em 33 partidas. O sucesso na Copa de 2010 o levou à Internazionale no ano seguinte, mas, sem uma boa sequência, acabou rescindindo o contrato com o time italiano em meados de 2012.

Repetindo então os passos do pai, Pablo Forlán, lateral-direito do São Paulo e do Cruzeiro na década de 1970, o atacante desembarcou no futebol brasileiro. Anunciado com pompa e circunstância pelo Internacional em julho passado, o atacante chegou com o Brasileirão em andamento e não conseguiu corresponder às expectativas. Neste ano, porém, parece ter voltado à boa e velha forma, sendo um dos destaques na campanha do título gaúcho de 2013. Muito à vontade no Brasil, Forlán já fez história em solo nacional: ao vencer o duelo particular com o colega Leandro Damião – que buscava o tricampeonato da artilharia no Rio Grande do Sul -, o uruguaio se tornou o primeiro artilheiro estrangeiro do Campeonato Gaúcho desde a década de 1940, quando Villalba, também do Inter, terminou na ponta. No dia 30 de junho, no Maracanã, a ideia é quebrar mais um tabu. Ghiggia que se cuide.

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Uruguai x Gana

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Uruguai x Holanda

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Villarreal x Castalia

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Uruguai x Alemanha

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Atlético de Madrid x Liverpool

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Internacional x Esportivo

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