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Depois de vitória com Muricy, Rogério Ceni elogia… Autuori

Capitão do São Paulo critica demissão precoce do técnico campeão do mundo

“Que a gente tenha pelo Muricy o carinho que talvez a gente não teve pelo Paulo”, disse o capitão

A partida que marcou a reestreia de Muricy Ramalho no comando do São Paulo, na noite de quinta, marcou o fim de uma série de resultados negativos da equipe em casa. O capitão Rogério Ceni ficou aliviado com o resultado – 1 a 0 contra a Ponte Preta, gol de Luís Fabiano -, mas não se esqueceu de tentar valorizar a carreira e o trabalho do antecessor de Muricy, Paulo Autuori, inclusive com críticas à diretoria que ele sempre apoiou. “Depois do Telê Santana passaram por aqui dois dos maiores técnicos que o time já teve. Paulo Autuori e Muricy Ramalho não são caras para ficar dois meses no São Paulo. Um cara botou mais uma estrela no nosso peito, o outro é o único tricampeão brasileiro por um único time. São caras especiais. Nós perdemos o Paulo, então espero que a gente possa ficar com o Muricy por mais tempo”, afirmou o goleiro.

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Ceni também pediu que Muricy seja mais respeitado do que foi Autuori. “Telê morreu, nós matamos o Autuori e restou o Muricy. Precisamos preservar. Se não cuidarmos dele, quem vai ser o próximo? Vai ter de começar do zero”, disse o capitão, que sequer teve a chance de se despedir de Autuori, que comandou o time nas conquistas da Libertadores e do Mundial de 2005. “A vinda do Paulo foi um resgate de coisas que tínhamos deixado para trás. O resgate moral que o Paulo trouxe à instituição é algo que, de coração, eu gostaria de agradecer. Se o São Paulo ressurgiu, se eu posso ter ressurgido, agradeço ao Paulo. E que a gente tenha o carinho pelo Muricy que talvez a gente não teve pelo Paulo”, completou Ceni, que lembrou ainda que Autuori talvez ainda estivesse no cargo caso o jogador não tivesse perdido pênaltis contra Portuguesa e Criciúma.

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‘Energia’ – A vitória de quinta não significou apenas um bom retorno para Muricy quatro anos depois de sua saída do São Paulo. O resultado fez com que ele se igualasse a Telê Santana como o terceiro treinador mais vitorioso da história do clube, com 198 triunfos. “Não tinha ideia disso. Igualar Telê em qualquer coisa é um absurdo, porque o Telê é um dos melhores de todos os tempos, um ídolo. Não dá para imaginar, não sabia mesmo. Muito legal e tudo, mas estou longe de ser o que foi o seu Telê Santana”, minimizou o tricampeão brasileiro (2006, 2007 e 2008), que foi muito bem recebido desde o retorno ao Morumbi. “Queria agradecer à torcida pela recepção, foi muito legal essa energia”, comentou. O treinador sonha em igualar mais uma marca de Telê. “Tentei ficar cinco anos no clube, como ele ficou. Cheguei perto, três anos e meio. Talvez agora seja possível igualar”, afirmou.

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(Com Estadão Conteúdo e agência Gazeta Press)

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