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Cambistas: uma farra sem controle

Depois dos argentinos, os alvos da vez são os chilenos e espanhóis que buscam ingressos para a partida das 16h de quarta no Maracanã

Muda o jogo, mudam os torcedores peregrinando nas ruas ao redor do estádio em busca de ingressos. Mudam até os preços. Mas o ponto de venda, os cambistas e a farra continuam no Maracanã. Depois do primeiro jogo da Copa do Mundo no Rio – que marcou a estreia de Messi e companhia em jogo em que uma arquibancada chegou a custar 1.000 dólares – os alvos da vez são chilenos e espanhóis, que tentam garantir lugar na partida que pode decidir o destino das duas seleções, na quarta-feira. Desde o último sábado, VEJA.com mostra a ação dos cambistas praticamente sem repressão em frente aos bares da Rua Eurico Rabelo, em frente ao portão de acesso da imprensa.

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A Fifa informou, através de sua porta-voz Delia Fischer, que informa as autoridades de segurança pública sobre a atuação de cambistas. Para o torcedor, a dica é não comprar os bilhetes das mãos deles – de 20 a 30 ingressos por partida são detectados como falsos. Mas o desespero e a possibilidade real de ficar de fora faz com que os torcedores ignorem as normas de conduta.

A Polícia Civil e o Núcleo de Apoio aos Grandes Eventos (Nage) detiveram cinco homens no sábado que vendiam entrada para argentinos e até noruegueses. No entanto, a brincadeira de gato e rato continua. No início da tarde desta terça, quatro cambistas sentavam-se em frente aos bares, enquanto um outro, mais afastado, negociava com um grupo de chilenos. “É 800 dólares ou 1.500 reais agora. Aproveita que amanhã vai ser mais caro”, dizia o cambista, a menos de 30 metros de um carro da Guarda Municipal.

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Numa coletiva realizada na manhã de ontem, a Fifa fez um balanço sobre a presença maciça dos torcedores nos estádios, que têm sido uma marca deste início de Mundial. Até aqui foram vendidos 2.984.000 ingressos. Nos primeiros quatro dias o percentual de ocupação chegou a 97,8%. Restam à venda 241.000 ingressos para diversas partidas.

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