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Brasil fez mais faltas, mas Uruguai também bateu

Em três partidas na Copa das Confederações, a seleção brasileira foi a campeã de faltas cometidas: foram 67, média de 22,3 por jogo. Na entrevista coletiva concedida na véspera da semifinal desta quarta-feira, no Mineirão, o zagueiro uruguaio Diego Lugano comentou o assunto e disse que o Brasil há tempos não é mais o time […]

O jogo em números

Em três partidas na Copa das Confederações, a seleção brasileira foi a campeã de faltas cometidas: foram 67, média de 22,3 por jogo. Na entrevista coletiva concedida na véspera da semifinal desta quarta-feira, no Mineirão, o zagueiro uruguaio Diego Lugano comentou o assunto e disse que o Brasil há tempos não é mais o time do jogo bonito e leve, e que a seleção sabe marcar forte quando precisa. Lugano também alfinetou Neymar, dizendo que o camisa 10 do Brasil simula faltas demais – o que levou a comissão técnica comandada por Luiz Felipe Scolari a divulgar uma nota condenando as declarações do adversário e acusando Lugano de tentar desestabilizar a arbitragem antes mesmo do apito inicial – e, com isso, ganhando carta branca para fazer faltas no jovem craque brasileiro. As estatísticas da campanha brasileira dentro do banco de dados da Opta, líder mundial no registro detalhado dos grandes jogos do futebol internacional, mostram que o Brasil sofreu 47 faltas na competição, e que Neymar cometeu 14 infrações, mas sofreu 18. Já os números dos uruguaios registram 33 faltas sofridas e 49 cometidas, mas há alguns aspectos do jogo que ajudam a explicar essa diferença. A começar pelo fato de o Uruguai ter jogado contra o Taiti, um duelo muito mais fácil e tranquilo (venceu por 8 a 0), enquanto o Brasil pegou três adversários de respeito na primeira fase. Além disso, o Brasil tem uma posse de bola muito superior: média de 56%, contra 44% do Uruguai. Esse estilo de jogo, de muita pressão sobre o adversário, acaba fazendo com que sejam cometidas mais faltas corriqueiras, sem grande violência. O Uruguai, aliás, tem uma expulsão no torneio, coisa que o Brasil não tem (ambos levaram cinco amarelos na primeira fase). Lugano cometeu nove faltas no torneio – mas vale lembrar que ele disputou apenas duas partidas (foi poupado contra o Taiti). Em média, Neymar cometeu uma falta a cada 16 minutos jogados; Lugano, uma infração a cada 20.

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