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Barcellos vê derrota injusta e veterana Formiga marca despedida

Aos 34 anos, a veterana Formiga disputou os Jogos Olímpicos pela quinta vez na carreira, caiu antes da semifinal de forma inédita nesta sexta-feira e já marcou sua despedida. O técnico Jorge Barcellos, por sua vez, considerou a derrota diante do Japão em Cardiff injusta. ‘É lamentável, triste. Isso só mostra que precisamos crescer, aprender […]

Aos 34 anos, a veterana Formiga disputou os Jogos Olímpicos pela quinta vez na carreira, caiu antes da semifinal de forma inédita nesta sexta-feira e já marcou sua despedida. O técnico Jorge Barcellos, por sua vez, considerou a derrota diante do Japão em Cardiff injusta.

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‘É lamentável, triste. Isso só mostra que precisamos crescer, aprender com os erros e melhorar. Quem sabe em 2016 consigamos essa medalha que a gente tanto espera. Não morre aqui. O sonho continua, precisamos continuar brigando por melhorias’, afirmou Formiga.

Depois de cair na semifinal em Atlanta-1996 e Sydney-2000, O Brasil perdeu o ouro para os Estados Unidos em Atenas-2004 e Pequim-2008. Presente em todos os eventos, Formiga planeja se despedir da Seleção em dezembro, em um torneio internacional na cidade de São Paulo, e continuar a carreira apenas em clubes.

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O técnico Jorge Barcellos escalou a veterana como titular diante do Japão, mas toda a experiência de Formiga não foi suficiente para evitar a eliminação precoce. Na opinião do comandante brasileiro, presente no vice de Pequim-2008, o resultado de 2 a 0 é injusto.

‘Elas não jogaram. Nesse tempo todo, nunca vi a goleira do Japão bater tantos tiros de meta. O Japão ganhou e está de parabéns, mas quem é conhecedor de futebol sabe que, com o futebol que apresentou, não merecia ter vencido. Pelo que a gente criou, sinceramente merecia um resultado melhor’, argumentou.

Enquanto o Japão preferiu não se expor, o Brasil manteve a posse de bola durante a maior parte do tempo, mas tomou o primeiro gol ao permitir uma cobrança de falta rápida. Na etapa complementar, o time asiático apostou nos contra-golpes e explorou a necessidade da Seleção de atacar para matar o jogo.

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‘O futebol é assim: nem sempre aquele que manda no jogo e tem maior posse de bola vence a partida. Uma seleção que jogou o tempo todo atrás fez dois gols. Isso é estratégia. Saímos tristes, mas vamos trabalhar bastante nos próximos quatro anos para que em 2016 possamos conquistar esse título no Brasil’, sonhou.

Depois de provocar a pior campanha da Seleção na história dos Jogos Olímpicos, o Japão enfrenta a França na briga pelo direito de disputar a medalha de ouro. Na outra semifinal, o Canadá enfrenta o tradicional time dos Estados Unidos. Questionado se vê as algozes como favoritas, Barcellos alfinetou.

‘Se jogar o que jogou hoje, não é favorito, não. Se jogar só se defendendo com uma barreira na frente da área, não é favorito. Batendo tiro de meta, não vai ter muita chance. O Japão que eu conheço, sai jogando. Nem sempre vai ter sorte de achar dois gols’, afirmou.

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