Apontado como futuro titular da seleção brasileira pelo técnico Carlo Ancelotti, o goleiro Hugo Souza falou sobre os planos com a camisa amarelinha em entrevista exclusiva na edição de outubro de PLACAR, que estará à venda a partir da próxima semana em versão digital para assinantes (vire membro) e física, em nossa loja e bancas de todo o país.
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No papo de quase 50 minutos no CT Joaquim Grava, Hugo afirmou se sentir um representante de Moacyr Barbosa, goleiro que se tornou vilão do Maracanazo (termo dado para a façanha uruguaia na Copa de 1950) ou “o homem que fez o Brasil chorar” – frase que o próprio Barbosa contava ter escutado de uma mãe cochichando ao pé ouvido do filho em um supermercado no Rio de Janeiro.
“Vou fazer uma pergunta simples: na Copa de 2002, onde o Brasil foi pentacampeão do mundo com gols do Ronaldo e o Oliver Kahn, que é considerado um dos maiores goleiros da história do futebol, falha, entregando o primeiro gol nos pés do Ronaldo, ele foi criticado da mesma forma que o Barbosa é até hoje? Eu acho que a resposta está aí. A história comprova (o racismo). Os fatos estão aí. E eu quero ser esse cara para estar lá (em uma Copa do Mundo), como tenho tido a oportunidade de já estar na seleção, de poder viver o meu sonho, que é o sonho de 98% da população brasileira de poder viver do futebol, mudar a vida da família, vestir a camisa de um grande clube”, disse o camisa 1 corintiano.








