Brasil precisa enviar até domingo lista com jogadores convocáveis para próximas duas partidas das Eliminatórias da Copa
A seleção que estava sem técnico agora está sem presidente. Apesar da decisão da última quinta-feira, 15, que afastou Ednaldo Rodrigues da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o cronograma não muda para a chegada do técnico Carlo Ancelotti. O tempo, inclusive, joga contra a entidade.
O Brasil precisa enviar a chamada “lista larga”, com 50 a 60 jogadores convocáveis para as próximas partidas das Eliminatórias da Copa do Mundo, até domingo. O anúncio oficial, com os 23 nomes sai só em 26 deste mês. O diretor de seleções Rodrigo Caetano e o coordenador técnico Juan chegaram a Madri, na Espanha, e teriam uma reunião com o treinador do Real.
A seleção brasileira enfrenta a equatoriana em 5 de junho, em Guayaquil; e, cinco dias depois, pega a paraguaia, na Neo Química Arena, em São Paulo, já pela 16ª rodada das Eliminatórias. O Brasil é o quarto colocado com 21 pontos. Equador (23) e Paraguai (21) são respectivamente segundo e quinto colocados.
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Com a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) de afastar Ednaldo da presidência, informação que soube quando ainda estava em Luque, no Paraguai, para o Congresso da Fifa, houve quem pensasse que Ancelotti poderia novamente desistir da seleção. A crise administrativa da CBF já havia sido um empecilho para que o italiano aprovasse a ideia de treinar o time pentacampeão mundial.
Não é possível garantir que o contrato entre CBF e Ancelotti já tenha sido assinado, ainda que uma carta de intenções tenha sido apresentada. O futuro ex-treinador do Real Madrid já confirmou que dirigirá a seleção brasileira assim que termine seu último compromisso com LaLiga, no próximo dia 25. Por mais que um outro nome venha a ser presidente efetivo da CBF, o nome do italianon é consenso na entidade e no próprio meio do futebol, entre lendas que estiveram presentes no evento da Fifa.
Caetano e Juan teriam então a missão de discutir nomes para a convocação, formar a comissão técnica e agora garantir que a seleção brasileira terá tranquilidade para trabalhar em meio ao caos político.