A Fifa anunciou na madrugada desta sexta-feira, 17, o Brasil como país sede para a Copa do Mundo feminina de 2027. A decisão foi anunciada durante o 74º Congresso da entidade, em Bangkok, na Tailândia, após votação. O país sul-americano venceu a candidatura da trinca formada por Alemanha, Bélgica e Holanda.

“É uma vitória para o mundo, para o futebol feminino em todo o mundo. Agradeço aos delegados que votaram não só pelo Brasil… não há separação no futebol feminino, é preciso união para fortalecer cada vez mais, para que atletas possam jogar nas escolas, ruas e nos clubes e seleções”, disse Ednaldo Rodrigues, logo após o anúncio.

A Copa do Mundo feminina de 2027 será a primeira disputada em solo sul-americano. As últimas edições tiveram como país sede: China (1991 e 2007), Suécia (1995), Estados Unidos (1999 e 2003), Alemanha (2011), Canadá (2015), França (2019) e Austrália/Nova Zelândia (2023).

PLACAR conversou com Manu Biz, executiva da candidatura verde-amarela, antes do anúncio final: “A gente não teve medo de oferecer os melhores estádios que a gente tem. Queríamos que as mulheres não ocupassem apenas estádios já prontos, mas oferecer os melhores palcos para elas jogarem futebol. Vamos ocupar os mesmos espaços, e espaços que foram valorizados nos relatórios”.

O Brasil colocou à disposição 10 estádios espalhados por 10 diferentes cidades do país. Todos foram utilizados na Copa do Mundo masculina de 2024; confira:

  • Maracanã (Rio de Janeiro)
  • Mineirão (Belo Horizonte)
  • Mané Garrincha (Brasília)
  • Arena Pantanal (Cuiabá)
  • Arena Castelão (Fortaleza)
  • Arena da Amazônia (Manaus)
  • Beira-Rio (Porto Alegre)
  • Arena Pernambuco (Recife)
  • Neo Química Arena (São Paulo)
  • Arena Fonte Nova (Salvador)

Relatório de Avaliação de Candidaturas, apresentado e julgado antes da decisão, o que a candidatura adversária: 4 contra 3,7 de Alemanha, Bélgica e Holanda, em uma escala que iria até 5.