Athletico-PR, Red Bull Bragantino, Cuiabá e alguns clubes nordestinos oferecem melhores condições de trabalho que gigantes caídos como o Vasco
Em nenhum país do mundo nascem tantas crianças com o dom natural para o futebol como no Brasil. Se com o decorrer dos anos os “professores” não lapidam esses diamantes corretamente aí é outro papo. Sempre fui favorável ao equilíbrio entre o talento e o investimento em tecnologia, pesquisas e preparação física. Sempre treinei muito, exaustivamente. Adorava minhas farras, mas nunca, em momento algum de minha carreira, deixei de investir em meu condicionamento.
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Em 1970, muitos jogadores fumavam e precisavam de um reforço na musculatura. Se a CBD não tivesse promovido uma revolução nessa área a parada seria mais dura porque os europeus no quesito disposição sempre lideraram. Os brasileiros bem preparados fisicamente sem perder o suingue são imbatíveis! Hoje, nota-se claramente os clubes que estão fazendo o dever de casa direitinho, montando seus CT’s e se organizando administrativa e financeiramente. Um clube bem estruturado, que pague em dia sua folha salarial, terá um rendimento superior aos que insistirem no blá blá blá de sempre.
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Vários jogadores preferiram jogar nos clubes do Nordeste ao invés de se transferirem, por exemplo, para o Vasco. Quando isso aconteceria no passado??? Nunca!!! Hoje você vê o Fortaleza disputando as primeiras colocações, um Cuiabá surgindo pelas beiradas, o Athletico Paranaense volta e meia papando um título, o Red Bull Bragantino tentando provar que não é nuvem passageira. O Botafogo subiu e está prometendo seguir a cartilha do profissionalismo. Vencendo a torcida ressurge, faz a sua parte. Caso contrário, viveremos eternamente nesse sobe e desce.
O necessário, agora, é investirmos pesadíssimo na base, nos fundamentos, para termos campeonatos de qualidade. Ninguém suporta mais jogadores bem preparados fisicamente, Robocops, essa correria insana e raros lances de qualidade. Um amigo, Guido Ferreira, comentou algo que achei interessante: do jeito que está e com a chance de o Maracanã ganhar grama sintética, o futebol no Rio pode ser rebatizado de “Suderj”, é o que a própria Suderj informaria.
Como de costume, separei as pérolas dos analistas: “O time tem um estilo de jogo seguro, com jogadores que fatiam a bola, dando assistência para entrar na vertical, penetrando nas defesas com linhas mais baixas”.