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Copa do Nordeste: a disputa de marcas próprias x fornecedoras tradicionais

Dos 16 participantes, metade possui fabricação própria dos materiais; Especialistas avaliam o modelo de negócio

Publicado por: Da redação em 19/01/2022 às 17:54 - Atualizado em 23/01/2022 às 11:01
Copa do Nordeste: a disputa de marcas próprias x fornecedoras tradicionais
Sport x Ceará

Começou neste sábado, 22, a fase de grupos da Copa do Nordeste de 2022, principal torneio regional do futebol brasileiro. Fora das quatro linhas, no campo dos uniformes, o torneio se destaca pela quantidade de fornecedores próprios de materiais esportivos, uma tendência cada vez mais consolidada. Na atual temporada, 50% dos participantes utilizam uniformes com fabricação própria, enquanto a outra metade segue com o modelo tradicional.

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Um dos pioneiros a investir no setor, o Fortaleza é dono da “Leão 1918”. Criada em setembro de 2016, a empresa alavancou as receitas do Tricolor do Pici e produziu diversas ativações inéditas com os torcedores. “O fato de ser algo que pertence ao clube acaba aproximando ainda mais o torcedor da nossa marca. Além disso, construímos uma liberdade para criação de coleções pontuais e um planejamento estratégico para os nossos lançamentos durante a temporada”, conta Marcelo Paz, o presidente do clube, classificado pela primeira vez à Libertadores.

Além do Leão do Pici, outros grandes da região como Bahia, Ceará e Náutico também aderiram ao modelo de marca própria, enquanto o Sport é quem tem o contrato mais tradicional, com a marca britânica Umbro.

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Gol que classificou o Fortaleza à Libertadores

O Fortaleza, classificado para a Libertadores, tem fornecedor próprio desde 2016

As marcas dos clubes surgiram como uma resposta à redução da oferta das empresas tradicionais, que nos últimos anos têm preferido focar em menos clubes, mas com maior apelo. Anos atrás, a Nike patrocinava diversos clubes como Coritiba, Bahia, Santos e Inter. Hoje, permanece apenas no Corinthians, seu parceiro desde 2003. Marcas brasileiras consolidadas como Topper, Penalty e Olympikus, eternizadas em momentos históricos de gigantes do país, também saíram do jogo.

Camisa do Bahia “manchada” de óleo como protesto contra o vazamento de petróleo que sujou praias no Nordeste

Camisa do Bahia “manchada” de óleo como protesto

O modelo tradicional, que se mantém nas maiores equipes do mundo, se baseia em uma negociação tripla, entre clube, marca e fábrica. O modelo da marca própria, por sua vez, corta o intermediário, estabelecendo contato direto entre a agremiação e a fábrica, o que, dependendo de cada caso, pode resultar em benefícios financeiros.

Sob marca própria, clubes tem maior liberdade para criar modelos comemorativos ou especiais. O Bahia vem se destacando neste sentido, com camisas em homenagem ao SUS ou em protesto contra o vazamento de petróleo nas praias nordestinas. Os itens de colecionador costumam atrair maior atenção e esgotar rapidamente.

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Vale mesmo a pena?

Do ponto de vista comercial, Renê Salviano, especialista em marketing esportivo, afirma que as estratégias podem ser interessantes, mas cada instituição deve estudar qual o melhor modelo a seguir. “Com minha experiência no mercado, posso afirmar que os dois caminhos podem gerar lucro, mas o importante é entender qual o objetivo da instituição. Geralmente, os clubes conseguem uma identidade maior nos produtos com as marcas próprias. Por outro lado, as grandes empresas podem agregar um conhecimento de mercado e facilidade na chegada do produto até o consumidor final”.

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Na mesma linha, Fernando Kleimmann, sócio-diretor da Volt Sport, empresa que assina o uniforme de equipes importantes do país como o América-MG, Figueirense e Remo e também o alagoano CSA, aponta que essas parcerias devem respeitar uma série de fatores para gerar lucros, mas defende que a expertise dos fornecedores tradicionais eleva a chance de uma parceria de sucesso.

“Nos últimos anos, enxergamos um crescimento considerável das marcas próprias no Brasil. Paralelamente, surgiram problemas em alguns clubes por falta de experiência no mercado. A Volt chegou com este objetivo de manter a liberdade de criação das equipes, oferecendo um enxoval completo, agregado ao histórico de uma empresa que trabalha no ramo de confecção de uniformes há mais de 15 anos. É fundamental para o fornecedor conhecer o funcionamento dos processos para idealizar parcerias duradouras”, detalha o executivo.

 

Copa do Nordeste 2022

Alagoas
CRB – Regatas (Marca Própria)
CSA – Volt Sport

Pernambuco
Sport – Umbro
Náutico – N6 (Marca Própria)

Bahia
Bahia – Esquadrão (Marca Própria)
Atlético-BA – Nyory Sport

Maranhão
Sampaio Corrêa – Super Bolla

Piauí
Altos – Pratic

Paraíba
Souza-PB – Dino (Marca Própria)
Campinense – WA Sport
Botafogo-PB – Belo (Marca Própria)

Sergipe
Sergipe – Gipão (Marca Própria)

Ceará
Ceará – Vozão (Marca Própria)
Floresta – Golaço Uniformes
Fortaleza – 1918 (Marca Própria)

Rio Grande do Norte
Globo-RN – ERK

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