Olho nelas: 7 jovens que devem brilhar na Copa do Mundo feminina
Jovens e talentosas, elas prometem ser as grandes revelações do torneio. Te cuida, Brasil!
Matéria publicada no guia da Copa do Mundo feminina da PLACAR de julho
Salma Paralluelo (Espanha)
Atacante – 19 anos
Até dois anos atrás, Paralluelo conciliava e acumulava títulos no futebol e no atletismo, mas no ano passado (quando recebeu o convite para atuar pelo principal clube da modalidade, o Barcelona) abdicou da carreira como velocista para focar nos gramados. A atacante de 1,74 metro de altura se destaca atuando pelos lados do campo e chama atenção, claro, pela velocidade e pelo faro de gol. Ela foi a grande heroína da Espanha na conquista da Copa do Mundo Sub-20 no ano passado, ao marcar dois gols na vitória por 3 a 1 na final contra o Japão. Ela já tem no currículo os títulos do Campeonato Europeu e da Copa do Mundo Sub-17. Agora pode levar a seleção principal à inédita conquista do Mundial.
Alyssa Thompson (EUA)
Atacante – 18 anos
Em outubro passado, Alyssa se tornou a jogadora mais jovem a estrear pela seleção americana principal, aos 17 anos e 344 dias. Entrou em campo no fim de um amistoso, substituindo a craque Megan Rapinoe. A jovem atacante, estrela do Angel City, tem por enquanto poucos jogos por seu país (apenas três) e ainda não balançou as redes, mas garantiu vaga na Copa em meio às lesões de veteranas e após brilhar na base.
Aoba Fujino (Japão)
Meia – 19 anos
A habilidosa meio-campista foi um dos destaques da seleção japonesa sub-20 vice-campeã da Copa do Mundo em 2022. Jogadora de classe e camisa 10, ela nasceu na capital japonesa e é formada pelas categorias de base do Tokyo Verdy Beleza, seu atual clube e pelo qual estreou no profissional aos 17 anos. Já soma nove jogos pela seleção principal e aos poucos vem ganhando espaço. É a esperança de um futuro brilhante na Terra do Sol Nascente.
Jule Brand (Alemanha)
Atacante – 20 anos
Jule passou por todas as categorias de base da seleção até chegar à principal, aos 18 anos. Na Eurocopa do ano passado, foi titular da equipe que terminou no segundo lugar. A atacante vencedora do prêmio Golden Girl (de melhor atleta até os 21 anos) também pode atuar como meia e se destaca justamente pela polivalência. Foi vice-campeã da Champions pelo Wolfsburg e contribuiu com uma assistência na semifinal.
Lauren James (Inglaterra)
Atacante – 21 anos
A atacante faz parte de uma família ligada ao futebol. O irmão mais velho, Reece James, também joga no Chelsea e na seleção inglesa, enquanto o pai, Nigel James, é treinador de categorias de base. Lauren é centroavante daquelas com faro de gol apurado. São 38 gols em poucos anos como profissional. Na ausência da craque Beth Mead na Copa, ela é esperança de bolas na rede da atual campeã europeia.
Linda Caicedo (Colômbia)
Atacante – 18 anos
Imagine ser artilheira e campeã do profissional com apenas 14 anos. Foi o que aconteceu com a atacante colombiana no América de Cali, em 2019. Linda é tida como a futura craque do futebol feminino. Não à toa foi eleita a melhor jogadora da Copa América no ano passado com a seleção da Colômbia, desbancando grandes nomes do torneio. A atacante, que aos 15 anos superou um câncer no ovário, aos 18 é a principal estrela do poderoso Real Madrid.
Vicki Becho (França)
Atacante – 19 anos
Fã assumida de Cristiano Ronaldo, a jogadora francesa se inspira no astro português para brilhar em campo. Tem cinco gols em dez jogos pela seleção sub-19 e disputou torneios com as equipes sub-17 e sub-20. Formada nas categorias de base do PSG, foi adquirida pelo rival Lyon, onde já balançou as redes três vezes e contribuiu com quatro assistências durante a temporada.