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Nas bancas: PLACAR de julho destaca Casemiro e Copa feminina

Além do primeiro guia de PLACAR do Mundial de futebol feminino, edição do mês traz ainda um especial sobre a Premier League

A PLACAR de julho está disponível nas bancas de todo o país a partir desta sexta-feira, 14. A edição do mês está dividida em duas seções: um especial sobre a futebol inglês, com destaque para a entrevista exclusiva com Casemiro, o líder do Manchester United e da seleção brasileira; e o primeiro guia da Copa do Mundo feminina produzido pela revista esportiva mais longeva e tradicional da América Latina.

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Especial sobre o futebol inglês
Especial sobre o futebol inglês

O conteúdo britânico é fruto da viagem do editor Luiz Felipe Castro e do fotógrafo Alexadre Battibugli à Londres, Manchester e Birmingham. Além da entrevista com Casemiro, cuja íntegra será divulgada nesta sexta em PLACAR TV, a reportagem conversou com Willian (Fulham), Jorginho (Arsenal) e Douglas Luiz (Aston Villa) para entender por que a Premier League se tornou o ElDorado da bola, sonho de consumo de nove entre dez dos melhores jogadores do planeta.

A segunda metade da revista é dedicada ao futebol feminino, especialmente ao Mundial que começa dia 20, na Austrália e na Nova Zelândia. O guia inclui tabela completa, os estádios, seleções favoritas, uma análise sobre o Brasil, craques a ficar de olho, almanaque com recordes e muito mais.

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Olho nelas: as jovens que podem brilhar na Copa feminina
Olho nelas: as jovens que podem brilhar na Copa feminina

A repórter Bianca Molina entrevistou a artilheira Bia Zaneratto, do Palmeiras, que falou sobre a expectativa para a maior Copa de todos os tempos. “Queremos ganhar a Copa pela Marta”, afirmou a artilheira, exaltando o papel da rainha, que chega a seu sexto Mundial em busca de um título inédito. A edição ainda reproduz o texto vencedor do concurso de crônicas sobre mulher no futebol promovido pelo Museu de Futebol.

A geração pós-Marta, na PLACAR de julho
A geração pós-Marta, na PLACAR de julho

Carta do editor:

Parece inacreditável, preconceituoso e misógino – mas foi assim a história. A primeira Copa do Mundo de futebol feminino aconteceu apenas em 1991, outro dia mesmo, e a Fifa nem teve coragem de dar esse nome ao torneio, que foi batizado com uma marca de chocolate. Os homens já tinham disputado catorze mundiais quando a elas foi dado o direito de uma disputa de quilate internacional. O Brasil de Pelé já era tricampeão do mundo.

Haverá sempre algum incômodo relativismo, “porque os humores eram outros, a sociedade era outra, o machismo imperava etc. etc.” – nós mesmos, de PLACAR, fomos dar a primeira capa da revista exclusivamente dedicada a mulheres em 2019, com uma foto da rainha Marta. Mas não pode ser assim, o jogo tem de mudar. Há, por óbvio, muito caminho a andar, mas a dimensão da Copa da Austrália e Nova Zelândia, a maior de todas – para a qual PLACAR dedica um guia feito com esmero, que pode ser visto a partir da página 34 –, é motivo de alegria.

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Falta muito para chegarmos a um ponto de igualdade – no futebol, claro, mas em todos os setores da sociedade –, e por isso mesmo qualquer bom passo precisa ser celebrado. Louve-se, portanto, a coragem da zagueira americana Brandi Chastain em 1999, na final contra a China, no Rose Bowl de Pasadena, ao lado de Los Angeles. No derradeiro chute da disputa de pênaltis, depois de a bola estufar as redes, ela tirou a camisa e deixou-se fotografar, eufórica, com o top à mostra, no avesso dos padrões “femininos” até então aceitos.

O gesto de BrandiChastain ao tirar a camisa na final da Copa do Mundo de 1999:
O gesto de Brandi Chastain ao tirar a camisa na final da Copa do Mundo de 1999 – GETTY IMAGES

A imagem rodou o mundo, estampou as capas de jornais, foi um grito de liberdade que mal começava e que ainda pede passagem. “Sempre vai ter alguém dizendo: ‘Por que você fez isso? É desrespeitoso’. Mas eu fico grata por esses comentários porque eles me deram espaço para falar sobre tudo que o futebol me deu”, disse em entrevista à BBC em 2014. PLACAR convida as leitoras (e os leitores, é claro) a seguir a Copa com a revista em mãos.

* * *

Como cereja do bolo desta edição especialíssima, destacamos um outro belo conjunto de reportagens, com entrevistas exclusivas – um passeio minucioso e inédito pela Premier League conduzido por Casemiro, o extraordinário volante do Manchester United. O editor Luiz Castro e o repórter fotográfico Alexandre Battibugli passaram uma semana na Inglaterra. Rodaram 600 quilômetros, preferencialmente de trem. Foram aos estádios do Fulham, do Chelsea e do campeoníssimo City de Pep Guardiola. “Há uma notável coincidência no discurso dos atletas ouvidos por PLACAR: os elogios à qualidade dos gramados e ao ambiente mais harmonioso para as famílias, realidades que não encontram no país de nascimento.” Leia aqui e acompanhe o extraordinário resultado dessa aventura nas redes sociais e na PLACAR TV. God save the football.

Luiz Felipe Castro e AlexandreBattibugli na Inglaterra durante uma semana
Luiz Felipe Castro e Alexandre Battibugli na Inglaterra durante uma semana
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