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Fifa triplica premiação da Copa feminina e prevê igualdade em 2027
Entidade irá distribuir 802 milhões de reais entre as 32 seleções participantes; número ainda é bem abaixo dos 2,3 bilhões gastos na Copa do Catar
A nona edição da Copa do Mundo feminina de futebol será histórica. Não só por ser a primeira a ter 32 seleções participantes edois países sedes, Austrália e Nova Zelândia, mas pela gradativa valorização monetária. A Fifa anunciou na quinta-feira, 17, os valores recordes que serão distribuídos às seleções.
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A entidade irá distribuir, ao todo, 152 milhões de dólares (792 milhões de reais na cotação atual) entre os participantes do torneio. O número representa um aumento de 300% em relação ao valor pago em 2019, na França, e dez vezes superior ao montante de 2015, no Canadá.
Apesar disso, a quantia é significativamente menor que os 440 milhões de dólares (cerca de 2,3 bilhões de reais) destinados pela entidade à Copa do Mundo masculina no Catar, ano passado.
Dentre os 152 milhões de dólares (802 milhões de reais), 110 milhões serão em premiação (580 milhões), 11,3 milhões (59,6 milhões) aos clubes que vão ceder suas jogadoras e 30,7 milhões (161,9 milhões) para a preparação dessas seleções.
O anúncio foi feito durante o congresso da Fifa, em Kigali, capital da Ruanda, durante a fala do agora reeleito presidente da entidade, Gianni Infantino. Segundo o dirigente, o objetivo é igualar os pagamentos das Copas masculina e feminina no próximo ciclo. Além de garantir igualdade de condições de acomodação e serviços.
A Copa do Mundo feminina na Austrália e Nova Zelândia está programada para ocorrer entre os dias 20 de julho a 20 de agosto. A seleção brasileira está no grupo F ao lado de França, Jamaica e Panamá.
