A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta quarta-feira, 30, a saída da técnica Pia Sundhage à frente da seleção feminina. Pia não resistiu a queda precoce da equipe na Copa do Mundo feminina no mês passado e deixa o cargo que ocupava desde 2019.
Em quatro anos de trabalho, ela comandou a seleção feminina em 56 jogos, com 34 vitórias, 13 empates e 9 derrotas. O único título de Pia com a seleção em competições oficiais, foi a conquista da Copa América de forma invicta no ano passado. Em 2021, ela também conquistou o Torneio Internacional de Manaus.
Em comunicado, a CBF disse que agradece a treinadora sueca pelos serviços prestados e que anunciará nos próximos dias a nova comissão técnica da equipe feminina visando as Olimpíadas de 2024 e o próximo ciclo de Copa do Mundo.
“Encerramos a partir de hoje o trabalho de Pia com a CBF. Quero agradecer a ela e a todos aqueles que conviveram e fizeram parte da comissão técnica da Seleção Brasileira Feminina de Futebol, que participou da Copa do Mundo Feminina FIFA 2023 . Pia trouxe também, nesse período de 2019 até aqui, um trabalho que, para a CBF e para o futebol brasileiro como um todo, foi muito importante. Desejamos a ela, em seus novos desafios, todo o sucesso”, disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
A treinadora de 63 anos foi contratada sob grande expectativa, em razão de seu renomado currículo: foi bicampeã olímpica dirigindo os Estados Unidos, em Pequim-2008 e Londres-2012, e faturou a prata pela seleção sueca nos Jogos do Rio-2016.
Pelo Brasil, Pia faturou o título da Copa América de 2022, mas não conseguiu formar uma equipe sólida para a disputa do Mundial da Austrália e da Nova Zelândia, onde o Brasil caiu na primeira fase, seu pior resultado desde 1995.