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Brasil decepciona na estreia da Copa América, mas já deu vexames maiores; relembre

Time verde-amarelo começou a edição de 2024 com um empate sem gols diante da Costa Rica, que tem o segundo elenco menos valioso do torneio

A seleção brasileira estreou na Copa América de 2024 na última segunda-feira, 24, com apenas um empate sem gols diante da Costa Rica. O resultado acabou decepcionado pelo futebol pouco convincente da equipe do técnico Dorival Júnior, que tem o elenco mais valioso da competição. Ainda mais diante que ocupa hoje a 52ª colocação no ranking da Fifa — e tem o penúltimo elenco mais valioso.

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No jogo de estreia, com os 11 titulares de cada, o Brasil tinha sua equipe avaliada em 685 milhões de euros contra apenas 13,83 da Costa Rica. Para se ter ideia, o lateral-direito Danilo, de 32 anos, da Juventus, tem o passe avaliado em 10 milhões de euros e foi o titular do Brasil com o menor valor segundo o site Transfermarkt.com.br.

Mas o resultado ruim diante da Costa Rica não foi o mais desastroso do Brasil na longa história do torneio, desde 1916. Em 38 participações e 192 jogos disputados, a seleção brasileira sofreu 45 derrotas (23% dos jogos perdidos). Muitos lá nas primeiras edições, quando participavam praticamente só Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai.

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Copa América: Seleção brasileira em ação contra a Costa Rica - RONALD MARTINEZ / GETTY IMAGES
Seleção já sofreu goleadas em sua história na Copa América – RONALD MARTINEZ / GETTY IMAGES

Em uma dessas primeiras participações, o Brasil levou de 6 a 0 do Uruguai na edição de 1920, sendo a sua pior derrota na história do torneio sul-americano. Depois disso, levou algumas goleadas como os 4 a 1 para a Argentina em 1925 e os 4 a 1 para o Chile em 1946.

Contra seleções menores, o Brasil também deu outras derrapadas, como na derrota por 5 a 4 para a Bolívia em 1963 ou nos empates por 2 a 2 contra Peru (em 1959, com Pelé em campo) e contra o Equador em 1963. Em mata-matas, a primeira grande derrapada da seleção foi na semifinal de 1975, quando perdeu por 3 a 1 para o Peru, em casa, no jogo de ida. Mesmo vencendo depois em Lima, o Brasil foi eliminado da competição.

Em 1979, quando o torneio foi disputado sem sede fixa também, como em 1975, a seleção brasileira perdeu fora de casa para a Bolívia e para o Paraguai (ambos os jogos por 2 a 1) e acabou eliminada na primeira fase.

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Na chamada era moderna da competição, de 1987 para cá, quando a Copa América passou a ser disputada com sede fixa e rodízio entre os países organizadores, o Brasil passou a colecionar alguns fracassos. O primeiro deles em 1987 mesmo, quando apanhou do Chile por 4 a 0 e acabou eliminado na fase de grupos.

Em 1989, quando a Copa foi disputada no Brasil, a seleção de Sebastião Lazaroni começou muito mal a primeira fase, empatando dois jogos na fase de grupos contra Peru e Colômbia por 0 a 0, recebendo muitas vaias na Fonte Nova. Depois disso, porém, a seleção se recuperou e conquistou o título após 40 anos.

Em 2001, na edição disputada na Colômbia, o Brasil estreou com derrota para o México, por 2 a 1, e depois foi eliminado pela seleção de Honduras nas quartas de final com uma derrota por 2 a 0. O equipe brasileira, então dirigida por Luiz Felipe Scolari, teve ali sua derrota para, talvez, o rival menos qualificado (era o 51º do ranking da Fifa na época) – relembre no blog #TBT Placar.

Em 2011, na Copa América da Argentina, a seleção brasileira de Mano Menezes empatou pela primeira vez contra a Venezuela, ficando no 0 a 0 na fase de grupos. Naquele ano, foi eliminada pelo Paraguai, nos pênaltis, nas quartas de final.

Lúcio com a camisa da seleção brasileira na Copa América de 2011
Lúcio pela seleção brasileira na Copa América de 2011

Em 2016, na edição especial de Centenário, disputada nos Estados Unidos, o Brasil estreou com empate diante do Equador (0 a 0) e acabou eliminado ainda na fase de grupos após perder para o Peru por 1 a 0 no terceiro e último jogo. Já em 2019, em casa, estreou contra a Venezuela, no Morumbi, e não saiu do 0 a 0 mais uma vez. Naquele ano, assim como em 1989, deu a volta por cima e fechou a edição com o título.

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