O Santos esperou por Neymar até o último momento. O último momento mesmo. O técnico Pedro Caixinha e os jogadores já sabiam que o camisa 10 não teria condições de jogo, mas a esperança era que o craque pudesse, ao menos, participar de eventuais penalidades, na eliminação para o Corinthians, na Neo Química Arena, pela semifinal do Paulistão.
Neymar sentiu um desconforto ainda na partida das quartas, contra o Red Bull Bragantino. Naquela altura, deixou a partida no segundo tempo e iniciou o tratamento. Com o passar dos dias, foi de um treinamento leve no campo a reforço muscular na última sexta-feira — quando não foi visto pela imprensa no CT Rei Pelé. Ainda teve uma visita ao desfile de Carnaval na Sapucaí, no Rio.
Caixinha fez mistério sobre o que já se sabia e o que foi surpresa sobre Neymar. Ainda na coletiva de imprensa na arena, o treinador português pediu para ‘que não se criasse caso’ em cima do tema. “O Neymar apresentou um desconforto. Mas esse desconforto o levou a não ter participação no jogo. Foi um pedido para estar com o grupo mesmo sabendo que não iria participar.”
O craque deixou a zona leste triste pela eliminação no Paulistão, por não ter jogado e, mais, contrariado por ter de atender a um pedido do Santos de não parar para falar com os repórteres. Depois das provocações que havia feito quanto ao medo do Corinthians de enfrentá-lo, queria internamente dar uma resposta.
Neymar era arma das penalidades






