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Libra e LFU se unem contra reforma que aumenta imposto sobre SAFs

Por meio de nota conjunta, equipes divulgaram posicionamento contrário ao projeto que foi aprovado no Congresso Nacional

Os blocos Libra e LFU, que reúnem mais de 40 clubes de futebol do Brasil, publicaram uma nota conjunta contra a proposta de reforma tributária aprovada no Congresso Nacional. A principal crítica recai sobre o aumento da carga tributária para as SAFs (Sociedades Anônimas do Futebol), modelo que tem sido adotado para atrair investidores.

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A votação da reforma tributária aconteceu na última terça, 17, e o resultado foi aprovação. Agora, o projeto vai para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com a legislação atual, as SAFs pagam 5% sobre suas receitas mensais, excetuando transferências de jogadores. Após seis anos de operação, a alíquota é reduzida para 4%, mas passa a incluir os ganhos com vendas de atletas.

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O texto da reforma, entretanto, propõe elevar essa alíquota para 8,5%, consolidando tributos como IRPJ, CSLL, CPP, CBS e IBS em uma única cobrança. Essa mudança foi reprovada pelas equipes.

Na nota, os clubes argumentam que a mudança pode comprometer o crescimento do futebol no Brasil, especialmente na competição global por mercados e investidores. “Caso essa alteração seja aprovada, pode impedir o Brasil de se tornar o maior mercado de futebol do mundo, como já se projeta nacional e internacionalmente”, diz o texto.

O comunicado também ressalta possíveis prejuízos sociais e econômicos, apontando que o aumento da tributação pode desestimular novos aportes no setor. “Afasta investidores, prejudica projetos em curso, inclusive os bem-sucedidos, e gera impactos esportivos e econômicos significativos.”

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