O Corinthians teve um dia caótico nesta sexta-feira, 7, com uma sucessão de acontecimentos negativos fora dos campos. Do rompimento do contrato com a patrocinadora VaideBet à possível saída do goleiro Carlos Miguel, passando pela saída de diretores e uma ameaça de transfer ban.

Dentro de campo, a situação também não é das melhores. O Timão é o 17º da tabela de classificação do Brasileirão, com cinco pontos conquistados em sete jogos.

Patrocinadora VaideBet

Logo no início da manhã, a VaideBet anunciou a rescisão do contrato de 370 milhões de reais até o fim de 2026. A casa de apostas alega que o acordo teria passado ilegalmente por um “laranja” para que o patrocínio máster na camisa fosse fechado.

As explicações dadas pelo Timão ainda na última quinta, juntamente com a contratação de uma empresa para realizar uma auditoria, não foram suficientes para a empresa. Por lei, casas de apostas não podem ser envolvidas em um esquema de corrupção.

“A marca avalia que não se pode manter a parceria enquanto pairar sobre o acordo qualquer suspeita em relação a condutas que fujam à conformidade com a ética e os preceitos legais”, diz o trecho da nota oficial da patrocinadora.

Saída de diretores

Diante da crise, os diretores financeiro, Rozallah Santoro, e o diretor adjunto, Fernando Alba, deixaram seus cargos. O acordo com a casa de apostas foi firmado no início da gestão do presidente Augusto Melo.

Antes desse pedido de saída, diretor-adjunto da base, Fabrício José Parras Vicentim, e o vice-presidente da chapa que elegeu Melo, Armando Mendonça, também deixaram o clube.