A recente eliminação do Fluminense pelo Atlético-MG nas quartas de final da Libertadores trouxe consequências não apenas para o desempenho em campo, mas, principalmente, para as finanças do clube. Com expectativas de um avanço significativo nas competições, o Tricolor enfrenta agora um cenário financeiro desafiador em 2024.

Desde que Mário Bittencourt assumiu a presidência do Fluminense em 2019, o desempenho esportivo tem sido crucial para o equilíbrio financeiro do clube. No entanto, esta temporada não está sendo das melhores, e as expectativas estabelecidas no orçamento não estão sendo atendidas, o que se refletirá nos próximos balanços financeiros.

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Desempenho esperado nas competições pelo Fluminense

O planejamento financeiro do Fluminense para 2024 envolvia uma série de metas ambiciosas. Por exemplo, o clube contava com a conquista de altos valores em premiações, especialmente na Libertadores, onde a projeção era alcançar as semifinais. Infelizmente, a eliminação nas quartas de final representa uma quebra dessa expectativa, algo que impactará significativamente as finanças.

Nas competições, o Fluminense havia previsto desempenhos expressivos. Na Recopa Sul-Americana, o Fluminense supera a previsão de “final” ao conquistar o título, mas nas outras competições, a realidade foi menos generosa. A expectativa de chegar mais longe na Libertadores não foi cumprida, gerando um descompasso financeiro.

No Campeonato Brasileiro, o cenário também é preocupante. O Fluminense está atualmente na luta para evitar o rebaixamento, ocupando a 18ª posição na tabela. A previsão inicial era de um quinto lugar, uma meta coerente com a performance dos últimos anos. Entretanto, a ameaça de rebaixamento traz o risco de perda significativa de receitas advindas dos direitos de transmissão, que não são pagos integralmente aos clubes que descem para a Série B.

Fluminense encara situação difícil após metas esperançosas