Yohan Cruyff, gênio do futebol mundial, morre aos 68 anos vítima de câncer

O futebol têm dois momentos históricos distintos: Antes de Cruyff (AC) e Depois Cruyff (DC). Se Pelé é considerado o maior jogador de todos os tempos, Cruyff é, sem dúvidas, o maior futebolista da história, tanto por sua contribuição dentro das quatro linhas como para o esporte em si, já que sem o holandês, o que vemos hoje nos gramados pelo mundo simplesmente não existiria.

Campeão da Champions League por 3 vezes consecutivas pelo Ajax como jogador, Cruyff mostrou ao mundo como superar a aparente força física  adversária, com  intensas trocas de passe e de posição dentro de campo. Para o holandês pouco importava o setor de atuação em campo, mas sim a movimentação, sempre procurando espaços para abrir a defesa oponente. O estilo de jogo envolvente se consolidou mundialmente, mesmo após a derrota dos holandeses na final da Copa do Mundo 1974,  para a Alemanha do denfensivo Beckenbauer, neste que é reconhecidamente, um dos resultados mais justos, entretanto, desagradáveis, da história do futebol.

Fiel para com suas origens, Cruyff nunca abandonou seu jogo e revolucionou mais uma vez como técnico. Pelo Barcelona e Ajax, a lenda reuniu todos os seus conhecimentos e fundou as bases táticas do conhecido “Futebol Total”, que serve até hoje como inspiração para todos os técnicos do mundo, até os mais defensivos, O ponto alto de sua criação, hoje é visto nas equipes de Bayern de Munique e do Barcelona, sendo a segunda um dos amores pessoais do ídolo. 

Neste 24 de março, um câncer nos pulmões infligiu a última , e talvez única, verdadeira derrota da lenda em sua gloriosa trajetória. Obrigado por tudo Cruyff, principalmente por ter inventado e reinventado, com sua maneira irreverente e bela, nosso amado futebol.