Uruguai está contra a parede – e promete escapar de novo
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Uruguai está contra a parede – e promete escapar de novo
Pressionado e sem o capitão Lugano, o time celeste precisa bater a Inglaterra na quinta. Para o técnico Tabárez, sufocos superados no passado deverão ajudar
1/10 Luis Suárez durante treino da seleção uruguaia na véspera da partida contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
2/10 Luis Suárez durante treino da seleção uruguaia na véspera da partida contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
3/10 O lateral direito Fucile durante treino da seleção uruguaia na véspera da partida contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
4/10 Goleiro reserva Martin Silva durante treino da seleção uruguaia na véspera da partida contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
5/10 Treino da seleção uruguaia na véspera da partida contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
6/10 José Giménez e Diego Forlán durante treino da seleção uruguaia na véspera da partida contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
7/10 Luis Suárez durante treino da seleção uruguaia na véspera da partida contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
8/10 O técnico da seleção uruguaia Óscar Tabárez e o atacante Edinson Cavani durante coletiva de imprensa na véspera da partida contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
9/10 O técnico da seleção uruguaia Óscar Tabárez durante coletiva de imprensa na véspera da partida contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
10/10 O atacante uruguaio Edinson Cavani durante coletiva de imprensa na véspera da partida contra a Inglaterra no Itaquerão, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
“Sempre tratamos de defender nossa imagem e de fazer com que os outros saibam que somos uma seleção difícil, que tem caráter”, disse Cavani no Itaquerão. “Se eles quiserem ganhar, terão de lutar muito”
A seleção uruguaia chegou à Copa do Mundo do Brasil despertando nos anfitriões o inevitável temor do fantasma de 1950. Para quem temia (ou até torcia para) uma repetição da final entre as equipes no Maracanã, a estreia do time celeste no torneio foi um balde d’água fria. A surpreendente derrota para a Costa Rica fez aparecer outro tipo de assombração: a de uma eliminação precoce, logo na primeira fase, em caso de uma derrota para a Inglaterra, na quinta-feira, no Itaquerão, em São Paulo. Para o técnico Óscar Washington Tabárez, a situação não é nada confortável – mas se há uma equipe preparada para encarar essa encrenca, ela é o Uruguai. “Já saímos de muitas situações difíceis no passado”, avisou o treinador. “Sabemos que ainda não estamos fora e que �a situação é muito clara: enfrentam-se duas equipes que precisam vencer num quadro de quase eliminação. Há uma chance, e este grupo sabe bem que é preciso perseguir as oportunidades que aparecem diante de nós. Nós lutaremos até o fim para conseguir o que queremos.”
O atacante Edinson Cavani, que deverá fazer dupla de ataque com Luís Suárez na quinta (o artilheiro do Liverpool está recuperado de contusão, mas não teve sua escalação confirmada por Tabárez), adotou o mesmo tom do treinador. “Saímos de muitos outros momentos difíceis”, disse o atleta do PSG, remanescente das belas campanhas uruguaias na Copa do Mundo de 2010 (quarto lugar) e na Copa América de 2011 (campeão). Para chegar ao Mundial da África do Sul, porém, o time celeste precisou disputar a repescagem, e o mesmo aconteceu no caminho até a Copa deste ano. Acostumados a jogar sob fortíssima pressão, com a obrigação de conseguir o resultado, os uruguaios falam em encarar mais esse desafio com a tradicionalíssima garra celeste. “Sempre tratamos de defender nossa imagem e de fazer com que os outros saibam que somos uma seleção difícil, que tem caráter”, disse Cavani, mandando um recado aos ingleses. “Se quiserem ganhar, terão de lutar muito.”
Tabárez elogiou bastante a adversária de quinta – e acha que sua equipe poderá ressurgir muito mais confiante se superar a Inglaterra. “É uma equipe com forte vocação ofensiva, quatro atletas muito rápidos na frente e um organizador de jogo muito experiente e inteligente, que é o Gerrard”, analisou o veterano treinador, que não esconde a preocupação com o quarteto formado por Rooney, Sterling, Welbeck e Sturridge. O uruguaio acha que o English Team “tem uma atitude de jogo muito direta e pragmática”, e que este será o jogo que selará o destino de sua equipe no restante da competição. “Neste tipo de competição, há enorme equilíbrio e a diferença entre a vitória e a derrota às vezes é mínima. Somos muito conscientes de que será uma dura prova para nós, e se a superarmos, o que é possível, sairemos mais do que fortalecidos, numa situação bastante diferente da que trouxemos para esse jogo.” O desfalque confirmado dos uruguaios é o capitão Diego Lugano, machucado, cujo substituto não foi revelado por Tabárez. Não se sabe também quem ficará com a braçadeira na ausência do raçudo zagueiro que fez história no São Paulo.
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1/21 O uruguaio Diego Forlán reage ao gol da Costa Rica no Castelão, em Fortaleza (Gabriel Bouys/AFP/VEJA)
2/21 O uruguaio Luis Suárez reage ao gol da Costa Rica, no Castelão em Fortaleza (Dominic Ebenbichler/Reuters/VEJA)
3/21 Jogadores da Costa Rica comemoram o segundo gol da equipe contra o Uruguai, no Castelão em Fortaleza (Laurence Griffiths/Getty Images/VEJA)
4/21 O jogador Diego Forlán conversa com Luiz Suárez no banco de reservas do Uruguai, no Castelão em Fortaleza (Dominic Ebenbichler/Reuters/VEJA)
5/21 Jogadores da Costa Rica comemoram o segundo gol da equipe contra o Uruguai, no Castelão em Fortaleza (Daniel Garcia/AFP/VEJA)
6/21 Diego Lugano, do Uruguai, durante o jogo contra a Costa Rica no Castelão, em Fortaleza (Ronaldo Schemidt/AFP/VEJA)
7/21 O jogador Joel Campbell, da Costa Rica, comemora gol contra o Uruguai no Castelão, em Fortaleza (Laurence Griffiths/Getty Images/VEJA)
8/21 Cristian Rodriguez, do Uruguai, disputa a bola com Yeltsin Tejeda, da Costa Rica, em Fortaleza (Christophe Simon/AFP/VEJA)
9/21 O técnico da seleção uruguaia, Dominic Ebenbichler, gesticula no jogo contra a Costa Rica, no Castelão em Fortaleza (Dominic Ebenbichler/Reuters/VEJA)
10/21 O uruguaio Cavani comemora gol contra a Costa Rica, no Castelão em Fortaleza (Robert Cianflone/Getty Images/VEJA)
11/21 Jogadores do Uruguai comemoram o primeiro gol do Uruguai marcado por Edinson Cavani, no Castelão em Fortaleza (Dominic Ebenbichler/Reuters/VEJA)
12/21 Diego Forlán, do Uruguai, durante o jogo contra a Costa Rica no Castelão, em Salvador (Marcelo Del Pozo/Reuters/VEJA)
13/21 Cristian Gamboa, da Costa Rica, disputa a bola com o uruguaio Cristian Rodriguez, no Castelão em Fortaleza (Dominic Ebenbichler/Reuters/VEJA)
14/21 Jogadores da Costa Rica se reunem antes do jogo contra o Uruguaii no Castelão, em Fortaleza (Mike Blake/Reuters/VEJA)
15/21 Crianças uruguaias posam para foto em frente ao Castelão, em Fortaleza (Ronaldo Schemidt/AFP/VEJA)
16/21 Torcedores da Costa Rica posam para foto em frente ao Castelão, em Fortaleza (Gabriel Bouys/AFP/VEJA)
17/21 Grupo de torcedores do Uruguai chegam no Castelão de triciclos com a imagem de Luis Suárez na frente, em Fortaleza (Daniel Garcia/AFP/VEJA)
18/21 Torcedores do Uruguai chegam no Castelão para o jogo contra a Costa Rica, em Fortaleza (Paolo Aguilar/EFE/VEJA)
19/21 Torcedores do Uruguai chegam no Castelão para o jogo contra a Costa Rica, em Fortaleza (Georgi Licovski/EFE/VEJA)
20/21 Torcedores seguram as bandeiras da Costa Rica e do Uruguai, no Castelão em Fortaleza (Gabriel Bouys/AFP/VEJA)
21/21 Torcedores do Uruguai usam máscara do presidente José Mujica antes do jogo contra a Costa Rica, no Castelão em Fortaleza (Daniel Garcia/AFP/VEJA)