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Times históricos: O Olympique de Marselha de 1993

Essa foi a primeira e única equipe francesa a vencer a Liga dos Campeões na história

Era a base da seleção francesa que, em 1998, venceria a Copa do Mundo em casa. O elenco do time de 1992/1993 era competente, compacto e com qualidade técnica, reforçada por jogadores de outros países, já consagrados ou que iriam se consagrar no futuro, a partir daí.

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A base de francês campeões do mundo tinha Barthez, Desailly, Deschamps e Boghossian. Outros três franceses, consagrados em outros momentos, eram importantes para o time naquele momento. Angloma, Amoros e Ferreri.

Além deles, o time tinha outros craques no elenco. O alemão Rudi Völler, atual campeão do mundo com a Alemanha, era, talvez, o principal nome. Mas não o principal artilheiro. Esse era Alen Boksic, atacante croata. O time ainda tinha o sérvio, na época iugoslavo, Dragan Stojkovic, e o melhor jogador de Gana, e um dos melhores da África na época, Abedi Pelé.

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Naquela temporada 1992/1993, o Olympique conquistou o Francês com quatro pontos de frente para o vice-campeão, PSG, quando na época a vitória valia dois pontos. Boksic foi o artilheiro do torneio com 23 gols. Völler marcou 18.

Na Copa da França, o time foi eliminado nas quartas de final, derrotado pelo Saint-Étienne por 2 x 1, na prorrogação. Contudo, foi na Liga dos Campeões que o time fez seu melhor, com um título invicto.

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Com um formato diferente na época, o Olympique passou pelo Glentoran, da Irlanda do Norte, com duas vitórias na primeira fase. Na segunda, contra o Dinamo Bucareste, empate sem gols na Romênia e vitória por 2 x 0 em Marselha.

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Com isso, o time classificou para um dos dois grupos finais. Apenas o vencedor de cada grupo disputaria a final. Os rivais nessa fase foram Rangers-ESC, Club Brugge-BEL e CSKA Moscou-RUS. O time começou, ainda em 1992, com empate em 2 x 2 contra o Rangers, na Escócia. Fechando o ano, vitória de 3 x 0 sobre o Brugge, em Marselha.

Torcedores comemoram vitória e vaga contra o Brugge, pela Liga dos Campeões – Howard Boylan /Allsport

Em 1992, outros resultados muito bons. Empate em 1 x 1 com o CSKA, na Rússia, uma goleada de 6 x 0 contra o mesmo rival, na Rússia. O jogo que quase tirou a vaga ao clube, foi o empate em 1 x 1 com o Rangers, na França. Mas, por fim, garantiu a vaga com vitória de 1 x 0 sobre o Brugge, na Bélgica, e tropeço do Rangers, que na Escócia, ficou no 0 x 0 com o CSKA que eliminara o Barcelona uma fase antes.

Na outra chave, o Milan venceu passando por Göteborg-SUE, Porto-POR e o PSV-HOL, do artilheiro Romário. Com isso, o Milan, da Itália, era o adversário da final. 

E o título do Olympique veio em Munique, com triunfo de 1 x 0 diante do Milan, com gol de Boli, aos 43 do primeiro tempo. Os artilheiros do clube na competição foram Suzée e Boksic, com seis gols cada, ambos atrás de Romário, que marcou sete.

Contudo, tudo isso foi estragado por um escândalo que acabou com a melhor geração da história recente do clube, que vem tentando se recuperar desde então. Jean-Jacques Eydelie teria subornado Jorge Burruchaga, Christophe Robert e Jacques Glassman, do Valenciennes, para perderem o jogo que definiria o campeão daquele ano. Com isso, o time perdeu o título francês, que era o quinto seguido daquela equipe, foi rebaixado à segunda divisão e teve sua ida para o Mundial Interclubes, contra o São Paulo, vetada.

Time do Olympique que jogou a final contra o Milan – Barthez, Sauzée, Desailly, Völler e Boli

Angloma, Abedi Pelé, Deschamps, Bokšić, Eydelie e Di Meco – Reprodução

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